Valdemar fala em “perseguição” ao comentar investigação sobre Abin Paralela

Segundo presidente do PL, tudo ocorre em função das pesquisas de intenção de voto

Postado em: 31-01-2024 às 11h30
Por: Felipe Cardoso
Imagem Ilustrando a Notícia: Valdemar fala em “perseguição” ao comentar investigação sobre Abin Paralela
Na nota divulgada por Neto, o político afirma que "o carioca é um povo esclarecido e está acompanhando tudo o que acontece em nosso país, sobretudo a perseguição à família Bolsonaro e aos nossos candidatos" | Foto: Valter Campanato/ABr

A recente operação da Polícia Federal (PF), que investiga o uso indevido das ferramentas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), causou reações de um importante membro do cenário político brasileiro. Por meio de nota, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, considerou as ações da polícia como uma forma de perseguição à família Bolsonaro.

Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, a operação Vigilância Aproximada foi deflagrada na última quinta-feira (25) com o objetivo de investigar o uso de um software israelense para monitorar personalidades como ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), políticos e até jornalistas.

Na nota divulgada por Neto, o político afirma que “o carioca é um povo esclarecido e está acompanhando tudo o que acontece em nosso país, sobretudo a perseguição à família Bolsonaro e aos nossos candidatos”.

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Em outro trecho, Valdemar considera que tudo o que está acontecendo se dá em razão das últimas pesquisas. “Quero enfatizar que nosso projeto está mais forte do que nunca e que vamos ganhar as eleições no Rio de Janeiro, porque Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro são vencedores homéricos no Rio”, diz trecho do comunicado.

Na segunda-feira (29), agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao vereador Carlos Bolsonaro. Na ocasião, o telefone celular do vereador acabou sendo apreendido.

A operação foi realizada no condomínio onde ele reside, na Barra da Tijuca, na casa de Angra dos Reis (RJ), onde estava o vereador e sua família, e em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio. De acordo com informações da jornalista Daniela Lima, da Globonews, um computador da Abin, que estaria em posse de Carlos, também teria sido apreendido.

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