Vilmar vê Accorsi como “mais sólida”, mas crava PSD na briga por Goiânia

Ex-presidente do PSD goiano teve encontro com governador Ronaldo Caiado para falar sobre eleições

Postado em: 09-02-2024 às 08h30
Por: Gabriel Neves Matos
Imagem Ilustrando a Notícia: Vilmar vê Accorsi como “mais sólida”, mas crava PSD na briga por Goiânia
A parlamentar foi lançada na corrida pela Capital em evento do partido no sábado (3) com amplo apoio de outras siglas à esquerda | Foto: Divulgação

O ex-presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, disse enxergar a pré-candidatura da deputada federal Delegada Adriana Accorsi (PT) à Prefeitura de Goiânia como a “mais sólida, estruturada e orgânica” até o momento. A parlamentar foi lançada na corrida pela Capital em evento do partido no sábado (3) com amplo apoio de outras siglas à esquerda.

Ao jornal O HOJE, Rocha destacou que o PSD não deverá abrir mão da candidatura própria em Goiânia. “Acho pouco provável uma aliança com o PT no primeiro turno das eleições”, ponderou o pessedista a respeito da possibilidade de o senador Vanderlan Cardoso (PSD) compor chapa com Accorsi. 

Segundo Rocha, a tendência natural é que Cardoso seja o pré-candidato do PSD, embora a sigla ainda não tenha um nome cravado para lançar à Prefeitura de Goiânia. “Ele está indo muito bem nas pesquisas”, ressaltou o ex-presidente partidário.

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Em janeiro, Accorsi confirmou a este jornal que estava tendo conversas com Cardoso. Na ocasião, a petista afirmou que “ainda era cedo para falar de aliança”, justificando os rumores de montagem de chapa com o PSD. Ela acrescentou que o diálogo com o senador se dava também na esfera do Congresso Nacional. Accorsi ainda não tem definido um nome para a vice. O PT goiano diz que o momento é de “diálogo”.

Vilmar Rocha esteve com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) nesta quarta-feira (7). À reportagem, o pessedista afirmou que o teor da conversa foi 70% sobre a política nacional, e os outros 30% giraram em torno das eleições municipais deste ano. 

“A gente chegou a conclusão que a eleição municipal tem a ver com a realidade local. A decisão, portanto, tem de ser das forças políticas locais. O que a gente pode fazer é ponderar, articular, mas temos que respeitar a decisão local”, disse. 

Boa parte do diálogo com o governador, no entanto, foi sobre as eleições presidenciais de 2026. Caiado já se coloca como pré-candidato ao Palácio do Planalto e tem afirmado que buscará o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para fortalecer tal projeto.

Rocha colocou-se à disposição de Caiado para auxiliá-lo em sua pré-candidatura à Presidência da República. “Durante a conversa, a gente fez projeções para 2026 — sabendo que daqui até lá muita coisa pode mudar”, afirmou. O pessedista destacou ao governador seu bom trânsito entre nomes graúdos do mundo acadêmico, empresarial, político e até mesmo do cenário internacional. Segundo ele, esses são elementos importantes para desempenhar o projeto de Caiado. 

Ainda conforme Vilmar Rocha, o PSD pode firmar aliança com Caiado em 2026, mas tudo vai depender se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), firmar ou não seu nome para disputar a Presidência. “Esses são os dois nomes mais fortes, no momento, para o Palácio do Planalto (Caiado e Tarcísio)”, avaliou. “Vamos dar força para o Ronaldo neste primeiro momento porque aí ele já se torna uma alternativa”.

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