Agro puxa economia e PIB cresce 2,9% em 2023

O número, divulgado pelo IBGE na sexta-feira (1º), surpreendeu positivamente

Postado em: 03-03-2024 às 13h34
Por: Luan Monteiro
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O número, divulgado pelo IBGE na sexta-feira (1º), surpreendeu positivamente | Foto: iStock

A economia estagnou no primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Porém, o bom resultado alcançado nos primeiros trimestres contribuíram para que o Produto Interno Bruto (PIB) crecesse 2,9% em 2023, resultado inferior à 2022.

O número, divulgado pelo IBGE na sexta-feira (1º), surpreendeu positivamente. Especialistas avaliaram que a economia iria crescer, no máximo, 1%. A agropecuária foi a principal responsável pelo crescimento. O segmento foi alavancado pela supersafra e por bons desempenhos dos preços no mercado internacional. O setor registrou avanço de 15,1%, recorde desde o início da série histórica, em 1996.

Em 2023, o maior ponto positivo foi o consumo das famílias, com alta de 3,1%, que contou com aumento das transferências do governo, reajuste do salário mínimo acima da inflação e mercado de trabalho aquecido.

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A variação dos investimentos, chamadas de taxa de formação bruta de capital fixo, caiu. Em 2023, o segmento teve queda de 3%. No último trimestre do ano, no entanto, o segmento teve alta de 0,9% em relação ao período anterior.

Em 2023, a taxa de investimento ficou em 16,5% do PIB, número inferior à 2022 (17,8%). A taxa de poupança também caiu e marcou 15,4%, ante 15,8% de 2022, o que trava o crescimento mais sustentado da economia brasileira.

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