Marden disputa a reeleição em Trindade com expectativa de 12 siglas

Quatro siglas já estariam certas na aliança, conforme um interlocutor: União Brasil, MDB, PSD e PSB

Postado em: 18-04-2024 às 08h30
Por: Francisco Costa
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O prefeito Marden Júnior (União Brasil) vai para a reeleição com a expectativa de abrigar 12 siglas na coligação | Foto: Reprodução

O prefeito Marden Júnior (União Brasil) vai para a reeleição com a expectativa de abrigar 12 siglas na coligação. A informação foi repassada por um interlocutor próximo ao gestor. A fonte, que prefere não revelar todas as legendas “engatilhadas” neste momento, destaca que quatro já estariam fechadas. São elas: o União Brasil, claro, além do MDB, PSD e PSB.

Marden é tido como nome certo do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), no município. Além disso, o prefeito já garantiu um apoio de peso na disputa: do ex-deputado estadual Dr. Antônio (União Brasil).

Em 2020, eles foram adversários. À época, Marden disputou pelo Patriota (hoje PRD, após fusão com o PTB) e Dr. Antônio pelo DEM (que se fundiu com o PSL e formou o União Brasil). Eles foram os dois primeiros colocados na disputa.

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Naquele momento, Marden venceu com 37,72% dos votos válidos. O ex-deputado estadual pontuou 28,57%. Em seguida vieram o hoje deputado estadual Dr. George Morais (PDT), com 25,7%, e Alexandre César (PSD), 8,01%.

Mas essa união do prefeito e do ex-parlamentar tende a isolar Morais na disputa. Presidente estadual do PDT, George não bate o martelo, mas é visto como possível pré-candidato pela legenda. Ele é marido da deputada Flávia Morais (PDT), que é muito querida na cidade. Ela, inclusive, tem votos – e muitos – em Trindade. Para o quarto mandato na Câmara Federal, obteve, em 2022, 142 mil votos no Estado.

Mas no momento, aparentemente, há um consenso em prol de Marden. O ex-prefeito Jânio Darrot (MDB) caiu fora do páreo para tentar se lançar em Goiânia, na base de Caiado, na capital, o que não funcionou. Base, inclusive, que hoje abriga o PDT. Nesse sentido, cabe aos Morais, ambos com mandato, analisar o investimento na disputa.

Reeleição

Marden é um dos 14 prefeitos das 20 cidades da região metropolitana de Goiânia que pode disputar a reeleição. Em Goiânia, o prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) trabalha para viabilizar o nome na disputa. Ele foi eleito vice em 2020, na chapa de Maguito Vilela, que faleceu em janeiro de 2021, em decorrência da Covid-19. Desta forma, ele assumiu o mandato desde o primeiro mês.

Já em Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (União Brasil) conseguiu fechar o apoio do governador Ronaldo Caiado e será o candidato à reeleição com as bênçãos, também, do ex-prefeito Gustavo Mendanha – um dos principais cabos eleitorais do município. Vilmarzinho, como é conhecido, garantiu a parceria no último minuto, é possível dizer.

Outro vizinho que pode concorrer é Fernando Pellozo (União Brasil), de Senador Canedo. Ele pode enfrentar, entre outros, Izaura Cardoso, esposa do seu antigo padrinho político, Vanderlan Cardoso, ambos do PSD.

Também podem concorrer mais uma vez: Wander Paiva (Abadia de Goiás), Zé Garcia (Aragoiânia), Zé da Gueroba (Brazabrantes), Solange Gouveia (Caldazinha), Jeovazinho (Goianápolis), Zé Délio (Hidrolândia), Dr. João Antônio (Inhumas), Costa (Nova Veneza), Kleber Freitas (Santo Antônio de Goiás) e Uiltinho (Terezópolis de Goiás).

Já foram reeleitos

Outros seis nomes são obrigados a ficarem de fora da disputa. Eleitos em 2016 e reeleitos em 2020, estes políticos devem trabalhar para fazer sucessores – ou não. Em Bela Vista de Goiás, por exemplo, Nárcia Kelly (PP), deve apoiar o vereador Dione do Cará (PP). Pela frente, ele deve ter os ex-prefeitos Eurípedes do Carmo (Podemos) e Marcos Teles (PT).

Mas sobre os demais que já estão em segundo mandato, são eles: Professor Kelton (Bonfinópolis), Divina Zago (Caturaí), Carlão da Fox (Goianira), Colemar Cardoso (Guapó) e Gil Tavares (Nerópolis).

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