Governo implementa Programa de Eficiência Energética em Goiás

Economia pode chegar a R$ 125 milhões em 5 anos com uso de energias renováveis em todas as unidades do governo

Postado em: 25-04-2024 às 08h30
Por: Felipe Cardoso
Imagem Ilustrando a Notícia: Governo implementa Programa de Eficiência Energética em Goiás
Conjunto de ações vai priorizar o uso de energias renováveis e implementar ações de eficiência energética para reduzir gastos em todas as unidades do poder público estadual | Foto: Secom

O governador Ronaldo Caiado lançou, nesta quarta-feira (24), o Programa de Eficiência Energética do Governo de Goiás. O programa tem como meta gerar uma economia de R$ 25 milhões por ano. O conjunto de ações vai priorizar o uso de energias renováveis e implementar ações de eficiência energética para reduzir gastos em todas as unidades do poder público estadual. 

Com a implementação do programa, a expectativa é que Goiás se torne referência nacional, com uso inteligente e responsável de energia elétrica. A meta é gerar uma economia superior à 20% no gasto com o fornecimento. “Goiás sai na frente. É mais um passo que damos em políticas mais modernas em termos de respeito ao meio ambiente e de economia para o Estado”, afirmou Caiado.

O programa é coordenado pela Secretaria-Geral de Governo (SGG). O objetivo é que o Estado seja abastecido 100% com fontes de energia renovável. A economia se dará por meio de aquisição, via licitação, de energia proveniente de fontes limpas, como placas fotovoltaicas e pequenas centrais hidrelétricas, que têm custo menor. 

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A previsão é de economizar R$ 125 milhões em 5 anos. Para se ter uma ideia, o valor a ser economizado será suficiente para construir 11 escolas de tempo integral, 5 novas policlínicas ou, ainda, locar mais de 2.500 novas viaturas. “Todas as unidades da administração recebem energia hoje da distribuidora. Elas continuarão recebendo, a diferença é que a energia que nós iremos comprar será injetada na distribuidora, na mesma proporção que a gente consome, de forma que garanta essa economia”, explicou o secretário-geral Adriano da Rocha Lima. 

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