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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
2024

Se não ficar com a vice, MDB quer maior bancada da Câmara de Goiânia

Presidente do partido na capital, Agenor Mariano entende que o PL teria preferência na indicação para compor com Sandro Mabel, caso uma aliança fosse viabilizada

Postado em 3 de julho de 2024 por Francisco Costa
Caberá a Mabel costurar essa possibilidade que é justamente isso: uma possibilidade | Foto: Reprodução

O MDB tem, hoje, 11 vereadores em Goiânia. Presidente metropolitano da legenda, Agenor Mariano já admite a possibilidade da sigla ficar fora da chapa da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), liderada pelo empresário Sandro Mabel (União Brasil). Diante disso, a ideia é que o partido mantenha – ou amplie – o maior número de parlamentares na Casa de Leis. 

Assim que assumiu o partido, no fim do ano passado, Agenor já declarou ao O Hoje que a missão era a formatação de uma chapa competitiva de vereadores. Apesar da tradição da legenda em disputar eleições na capital, ele já dizia que a definição da majoritária ficaria a cargo do presidente estadual do MDB, o vice-governador Daniel Vilela, e do governador Ronaldo Caiado. 

Hoje, Agenor entende que o PL teria preferência na indicação, caso uma aliança fosse viabilizada. O partido recuou da pré-candidatura do deputado federal Gustavo Gayer (PL) e anunciou, por meio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL). 

O movimento fez com que a base criasse a expectativa de uma possível aliança. Caberá a Mabel costurar essa possibilidade que é justamente isso: uma possibilidade. Membros do PL insistem que Fred permanecerá na disputa, apesar do “assédio” para composição.

Nesse cenário, Agenor Mariano entende que existe chance de união e que, diante disso, o MDB cederia o espaço. “O MDB quer que o Mabel ganhe a eleição. Com o recuo do Gayer, a gente entendeu que existe a possibilidade de negociação para a união das direitas no primeiro turno. Queremos deixar uma porta aberta. Política é a arte de conversar.” 

Segundo o presidente metropolitano, o MDB entende que isso pode dar a vitória para Mabel “já no primeiro turno”. “Quem o PL indicar, tendo o perfil, seria uma opção. A coligação não vai interferir na indicação do PL. A conversa será com Sandro, Caiado e Daniel junto ao PL. Todas as importantes decisões passam pelos três”, reforça.

Dito isso, caso a situação não se concretize, o partido de Agenor continua postulando a vice. Questionado sobre possíveis indicações, ele evita dizer, mas ressalta que não faltam opções no partido. “Caso PL não dê certo, o partido se sente credenciado a indicar o vice.”

É preciso dizer, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil), defende a indicação do ex-deputado Thiago Albernaz (União Brasil) pelo grupo que lidera e que reúne Avante, Agir, PMB, PRD e PSB – este último, deve caminhar com a pré-candidata Adriana Accorsi (PT). Questionado sobre isso, Agenor diz que o MDB “se posiciona firmemente com o desejo da vaga de vice, se não houver negociação com o PL”.

E conclui: “Estamos todos unidos para o Sandro Mabel ganhar e, politicamente, reconhecemos a força do PL em uma eleição. Se não acontecer a composição, queremos que a força do MDB seja reconhecida.”

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