Porangatu: definição de vice sela mais um casamento entre MDB e UB

José Maurício Amaral, escolhido como vice na chapa, é presidente municipal do MDB

Postado em: 12-07-2024 às 03h30
Por: Yago Sales
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Em Porangatu, mais uma chapa composta por MDB e União Brasil Foto: Reprodução

A dobradinha – que nasceu antes do pleito de 2022- entre União Brasil e MDB resulta em mais um casamento rentável. Desta vez, em Porangatu. Pré-candidata à reeleição, a prefeita da cidade mais significativa do norte goiano, terá como vice uma indicação do MDB do vice-governador e presidente da sigla, Daniel Vilela. 

O nome escolhido é o empresário José Maurício Amaral. Ele preside a legenda de Vilela em Porangatu. A escolha do empresário, além de questões ligadas à própria capacidade política, é que ele é bem conhecido por lá. É ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Porangatu (Aciap). 

“Sem dúvidas, ele vai trazer outro tom para o projeto do governador na cidade. Afinal, além da intenção do grupo de eleger a Vanuza, é um projeto do nosso governador Ronaldo Caiado que, aliás, tem muita estima pela nossa prefeita”, defende um interlocutor na cidade. 

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A corrida na cidade já ganha contornos de vésperas, embora ainda seja a pré-campanha, com ajustes aqui, remende ali, distinções acolá, alianças pra cá. Por fim, não existe nenhum cenário incapaz de elevar os ânimos durante uma disputa, sobretudo quando a concorrência tem a máquina pública, apoio do governador Ronaldo Caiado e, agora, do vice, Daniel Vilela. 

Por ora, o nome de oposição mais preponderante e mais comentado é o da Gláucia Fernandes. Ela é viúva do ex-prefeito de Porangatu Júlio da Retífica. Júlio Sérgio de Melo além de ter governado – entre 1997 e 2004 – duas vezes a cidade do norte goiano, foi deputado também duas vezes. Gláucia é irmã do ex-prefeito Pedro Fernandes que, ao que parece, vai atuar mais nos bastidores na corrida eleitoral. 

O nome de Vanuza é quase uma unanimidade, sobretudo depois desta ofensiva palaciana na política da cidade. O nome que mais poderia mostrar força contrária seria o de Márcio Luís, de quem Vanuza venceu no pleito de 2020 por quase um empate na corrida eleitoral.  

Márcio Luís era cotado, em rumores, como um dos possíveis candidatos para as eleições de Porangatu. Entretanto, em entrevista ao O Hoje, em fevereiro e em conversas posteriores com o jornal, ele, que é o atual presidente da Federação das Associações Comerciais e Industriais de Goiás (Facieg), negou as suposições e destacou o interesse de finalizar seu mandato no órgão.  

“A princípio, a gente vai cumprir o mandato aqui na FACIEG”, disse ele, ao ser perguntado se colocaria o nome à disposição à prefeitura de Porangatu. “A tendência é não ser [candidato], mas a gente deve apoiar algum nome em Porangatu. Meu desejo é terminar meu mandato aqui”, assegurou ele.  

Além disso, Márcio considera importante encontrar candidatos viáveis para a prefeitura, fazendo, também, um balanço sobre a gestão de Vanuza Valadares, atual prefeita de Porangatu. Márcio, inclusive, ficou em segundo lugar na corrida eleitoral ao cargo de prefeito em 2020. 

Enquanto Vanuza Valadares teve 7.668 votos, ou seja, 34,88% do eleitorado, Márcio Luís obteve 7.623 votos, 34,68% dos eleitores. A diferença de 45 votos arrancou o brio de Márcio na noite daquele domingo quando, de repente, após comemorar antecipadamente a vitória, soube que havia, na verdade, perdido o pleito. Foi às redes sociais e parabenizou Vanuza. (Especial para O Hoje)

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