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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Eleições 2024

“O pessoal acredita muito na gente, eles me conhecem”, afirma Sandro Mabel

Pré-candidato do União Brasil aparece em terceiro colocado nas pesquisas, atrás de Vanderlan Cardoso e Adriana Accorsi

Postado em 31 de julho de 2024 por Redação
Pré-candidato à prefeitura. Foto: Leandro Braz/ O Hoje

Thiago Borges e Yago Sales

Entre os pré-candidatos ao Paço Municipal, Sandro Mabel (União Brasil) está entre os que mais percorrem as ruas de Goiânia. Não é difícil de ver o nome da base governista do estado em reuniões com moradores, empresários e líderes goianos. De fato, Vanderlan Cardoso (PSD) e Adriana Accorsi (PT) – empatados tecnicamente na primeira posição – ainda cumprem obrigações em Brasília, em seus cargos de senador e deputada, respectivamente, dando essa vantagem de tempo hábil na pré-campanha para Mabel, que tem feito a diferença.

Em conversa mediada pelos jornalistas Wilson Silvestre e Yago Sales, no jornal O Hoje, Mabel falou sobre sua arrancada, citando que saiu de 3,3% quando foi anunciado como pré-candidato do governador Ronaldo Caiado para os atuais 15%. O ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), afirmou que nas “pesquisas de controle”, ele leva vantagem sobre Vanderlan nas pesquisas espontâneas – quando o nome dos políticos não são citados. 

Mabel tem um histórico na política, além de seus mandatos legislativos, foi candidato à prefeitura em 1992 e assessor de Michel Temer, durante o mandato na presidência. Sandro não é nenhum novato no jogo político e entende como funcionam as articulações partidárias. “O pessoal acredita muito na gente, eles me conhecem do tempo que fui deputado e do tempo que fiquei com Temer em Brasília” disse o homem forte de Caiado, a respeito de suas relações com outras siglas.

Perguntado sobre as dificuldades que serão enfrentadas, caso seja eleito no pleito em outubro, o pré-candidato do União Brasil afirmou que “não sabe o que funciona” na capital. “O SAMU acabou, a Comurg tá acabada, o IMAS não funciona, a saúde não funciona”, completou em tom crítico à atual gestão de Rogério Cruz (Solidariedade), o qual Mabel disse acreditar “ser uma pessoa boa”.

Para resolver os problemas da Comurg, Mabel prometeu não fazer nenhuma indicação política para os cargos, focando em pessoas especializadas na área. Sobre os planos para a “cidade inteligente”, as promessas sobre mobilidade urbana – um dos focos da pré-campanha do político, foram várias. Prometeu investimento pesado, além de afirmar, que nos 100 primeiros dias de governo “os carros e ônibus irão andar 30% mais rápidos”.

Para as projeções do segundo turno, Mabel disse ter um bom relacionamento com os expoentes da direita. Falou em amizade com Vanderlan – que tem boa parte do eleitorado evangélico e conservador – e de boa relação com Gayer, que não é pré-candidato mas é o principal cabo eleitoral bolsonarista no estado. “Tenho certeza que o pessoal de direita ou extrema-direita, como eles [eleitorado de Vanderlan e Gayer] são não vão deixar de acompanhar um de centro-direita para acompanhar um de esquerda. Em um segundo turno com Adriana, a chance da vitória é bem grande”.

De fato, em cenário um de segundo turno contra Accorsi, Mabel deve receber o apoio maciço da direita goiana. Porém, se a disputa for contra Vanderlan, o mano a mano entre os dois deve prevalecer, e nesse caso, os nomes do União Brasil e do PSD devem disputar eleitor por eleitor, de todas as bases eleitorais acessíveis. (Especial para O Hoje)

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