Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020 é aprovada em primeira votação

Matéria foi aprovada com as 21 emendas apresentadas na Comissão Mista da Câmara Municipal, que foram acatadas pelos membros

Postado em: 04-07-2019 às 15h30
Por: Redação
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Matéria foi aprovada com as 21 emendas apresentadas na Comissão Mista da Câmara Municipal, que foram acatadas pelos membros

Da Redação

Os vereadores de Goiânia aprovaram na sessão desta quinta-feira (4), em primeira votação, o Projeto de Lei do Executivo que “dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária (LDO) para o exercício financeiro de 2020”. A matéria foi aprovada pelo Plenário com as 21 emendas apresentadas na Comissão Mista da Casa, que foram acatadas pelo relator Jair Diamantino (DC) e os demais membros da Comissão.

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Segundo Diamantino, durante a discussão da proposta da Prefeitura,  “houve grande interesse e participação tanto dos vereadores como da sociedade organizada, através de representantes de várias entidades de classe que participaram das Audiências Públicas realizadas pela Comissão para o recebimento de sugestões. As emendas representam a vontade da população e a valorização do Poder Legislativo”, declarou.

Entre as emendas aprovadas se destaca a do vereador Álvaro da Universo (PV), que modifica a proposta original do Prefeito Iris Rezende (MDB) sobre o percentual de remanejamento de verbas permitido no Orçamento de 2020, que sofreu diminuição de 30% para 20%. A emenda prevê que “a Lei Orçamentária Anual autorizará o Chefe do poder Executivo nos termos do artigo 7º da Lei Federal 4.320/64 a abrir créditos suplementares ou especiais, por meio de remanejamento de dotações, até o limite de vinte por cento da programação objeto de anulação”.

Lucas Kitão (PSL) presidente da Comissão Mista, responsável pela análise do projeto do Paço,  inclusive, apresentou emenda para reduzir o índice de remanejamento para 5%, mas teve a sugestão rejeitada. “O nosso objetivo é colocar a Câmara para participar mais desse orçamento e do planejamento da cidade; se deixarmos esse percentual alto, a Prefeitura não vai precisar pedir autorização do Legislativo”, afirmou. Já os vereadores da base governista defenderam que o índice de remanejamento não fosse diminuído afirmando que a Prefeitura não pode se submeter a uma “camisa de força”. A Administração Pública precisa deslanchar para atender aos anseios da população.

A LDO poderá voltar à pauta para a segunda e última votação a partir de terça-feira (9) e terá que ser apreciada pelo Plenário até o dia 11 próximo, data da última sessão deste período legislativo que se encerra no dia 15/07, conforme prevê  a Lei.    

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