Sessão de votação da PEC da reforma da Previdência tem tumulto e protesto na Alesp

No plenário, deputados afirmam que PM atirou spray de pimenta em servidores que protestaram nos corredores da Casa. Projeto foi aprovado com 59 votos| Foto: Giba Bergamin/TV Globo

Postado em: 03-03-2020 às 12h00
Por: Redação
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No plenário, deputados afirmam que PM atirou spray de pimenta em servidores que protestaram nos corredores da Casa. Projeto foi aprovado com 59 votos| Foto: Giba Bergamin/TV Globo

Da Redação

Servidores estaduais protestaram na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na manhã desta terça (3), contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prevê a Reforma na Previdência estadual.

A sessão extraordinária para votação do projeto começou às 9h com discussões e Casa cheia. Servidores lotaram os corredores da Alesp em protesto contra o projeto.Ele foi aprovado em segunda votação com 59 votos a favor. A mudança não precisa de sanção do governador João Doria (PSDB), pois o texto veio do Executivo 

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Durante o debate, deputado Carlos Gianazzi (PSOL) chegou a pedir que a sessão fosse interrompida por conta de tumulto nos corredores.

A Polícia Militar (PM) atirou spray de pimenta e bombas de gás em servidores que protestam do lado de fora do plenário. A deputada Márcia Lia (PT), que estava no local, foi atingida.

“Está cheio de gás de pimenta dentro de uma casa democrática. Os deputados e deputadas deveriam se envergonhar do que está acontecendo aqui dentro”, também afirmou a deputada Beth Sahão (PT) no plenário.

De acordo com a assessoria de imprensa da Alesp, durante o protesto, uma das portas do plenário teria sido quebrada. A PM foi acionada e bloqueou os acessos. Servidores que protestam do lado de fora da Assembleia também foram impedidos de entrar.

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