Brasil deve aderir ao programa global de acesso à vacina contra a Covid-19

O anúncio da adesão foi feito pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na reunião da ACT | Foto: Reprodução.

Postado em: 10-09-2020 às 17h17
Por: Nielton Soares
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O anúncio da adesão foi feito pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na reunião da ACT | Foto: Reprodução.

O ministro interino da Saúde,
Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (10) que o Brasil estuda aderir ao
programa Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), voltado para a
promoção de acesso global à vacina contra a covid-19.

O anúncio foi durante a
videoconferência do Conselho de Governança do Access to Covid-19 Tools (ACT)
Accelerator, grupo que reúne diversos países para acelerar o fim da pandemia do
novo coronavírus (covid-19), por meio do desenvolvimento de testes, tratamentos
e vacinas.

“Caso optemos pela adesão, o
Brasil poderá ser o maior contribuinte. Gostaria de concluir colocando à
disposição de todos a robusta capacidade de produção de vacinas e experiência
do Brasil em oferecer acesso universal a serviços de saúde, incluindo vacinação
a toda população brasileira”, disse Pazuello.

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Nesta quinta-feira, foi a
primeira reunião do conselho de governança do ACT, composto por 28 países,
co-presidido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Comissão Europeia.

O Brasil aderiu ao programa de
aceleração em junho e está entre os países com relevante tamanho de mercado no
contexto internacional. Nessa mesma categoria, também estão México, China,
Estados Unidos, Índia, Indonésia, Rússia e Coreia do Sul.

“Aderimos à iniciativa com o objetivo
de apoiar esse esforço internacional em resposta ao desafio global imposto pela
pandemia da covid-19”, disse Pazuello.

O ministro interino afirmou ainda
que o Ministério da Saúde seguirá apoiando iniciativas voltadas para garantir o
desenvolvimento e o acesso equitativo de diagnósticos, tratamentos e vacinas
para a covid-19.

“Posso dizer com segurança que o
Brasil sempre estará ao lado de qualquer iniciativa que promova o acesso justo
e equitativo a diagnósticos, vacinas e tratamentos e o fortalecimento de
sistemas de saúde”, disse. (Agência Brasil)

 

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