‘Mostrar peitos não diminui minha bandeira racial’ rebateu Lumena Aleluia após críticas
“Se o feminismo se pauta pelos direitos e liberdade, também precisa incluir nisso as mulheres que trabalham com conteúdo adulto”
A psicóloga, DJ e ex-BBB Lumena Aleluia, 31, rebateu críticas após criar um perfil no Privacy, plataforma de vídeos sensuais. Segundo ela, as mensagens de ódio que vem recebendo já superaram as que recebeu após sua eliminação no Big Brother Brasil 21, com 61,31 % dos votos.
“Se o feminismo se pauta pelos direitos e liberdade, também precisa incluir nisso as mulheres que trabalham com conteúdo adulto. Ou será que viramos a escória do feminismo? Não somos passíveis de estar dentro dos diálogos?”, relatou Lumena nas redes sociais.
Na opinião dela, o problema não está apenas nas críticas recebidas, mas em um problema estrutural histórico do qual ela não é culpada. Lumena relata que as pessoas precisam ter livre arbítrio para trabalharem no que querem e se sentem bem, sem serem apontadas ou rotuladas. “É como negar um direito individual. Mostrar meus peitos não diminui minhas bandeiras raciais e de gênero”, afirma.
Plataforma Privacy
Na plataforma, cuja assinatura varia entre R $79,90 e R $469,81, Lumena produz vídeos sensuais com ensaios fotográficos de lingeries em motéis e faz comentários mais picantes. Segundo ela, cada assinante tem direito de pedir algo específico para que ela faça.
Como o trabalho como DJ de pagodão baiano continua, a ex-BBB pretende começar a produzir vídeos sensuais mesclando os dois ramos de atuação. Lumena também relata que a vontade de trabalhar com vídeos mais sensuais surgiu no Carnaval, por conta da vergonha que sentiu ao ser convidada para vestir uma fantasia sensual em desfiles.
“Percebi que há um universo amplo que mexe com fetiche e busco parcerias. Posto material todos os dias. Meu conteúdo é democrático. Em breve também terei conteúdo que acione a minha intelectualidade, fotos com livros e óculos, para contribuir para esse imaginário e brincar com os meus universos”, conclui Lumena, que também é pesquisadora.