Discrepâncias econômicas influenciam o custo de vida em diferentes partes do mundo

Singapura e Zurique lideram ranking de cidades mais caras

Postado em: 04-12-2023 às 11h57
Por: Luana Avelar
Imagem Ilustrando a Notícia: Discrepâncias econômicas influenciam o custo de vida em diferentes partes do mundo
Inflação persiste globalmente, com aumento médio de 7,4% nos preços de produtos e serviços. | Foto: Freepik

Segundo o recente ranking elaborado pela revista The Economist, Singapura lidera como a cidade mais cara do mundo. Nessa metrópole asiática, até certificados para a compra de carros ultrapassam a cifra de US$ 106 mil, destacando o luxo em meio ao cotidiano.

Empatando com Singapura no topo, Zurique, a principal cidade da Suíça, também se destaca como um dos principais centros financeiros. A valorização do franco suíço impulsionou Zurique ao primeiro lugar, desbancando Nova York, que agora ocupa o terceiro posto ao lado de Genebra, ambas na Suíça.

A crise global do custo de vida persiste em 2023, de acordo com a Unidade de Inteligência da The Economist. Apesar da diminuição dos problemas na cadeia de abastecimento e dos preços da energia, a inflação continua elevada, com um aumento médio de 7,4% nos preços de 200 produtos e serviços analisados.

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Enquanto Singapura e Zurique lideram as cidades mais caras, Damasco, capital da Síria, mantém a posição de cidade mais barata no ranking. A desvalorização da moeda local e a retirada dos subsídios governamentais contribuíram para um aumento de 321% nos preços em moeda local.

Na América Latina, o cenário varia. A Cidade do México lidera o custo de vida impulsionada pelo fortalecimento do peso mexicano e investimento interno. Por outro lado, Buenos Aires, apesar de enfrentar uma inflação estimada em 180%, é considerada a cidade mais barata na região devido à desvalorização do peso argentino.

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