5 livros da literatura francesa que todo amante de livros precisa ler

Os clássicos da literatura francesa podem te deixar boquiaberto durante a leitura.

Postado em: 10-06-2024 às 13h44
Por: Eduarda Leão
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Livros clássicos da literatura francesa. | Foto: Canva

A literatura francesa é uma verdadeira viagem através de novos universos por meio da leitura. Por certo, estes livros agradam todos que não abrem mão de um bom livro clássico e surpreendem até mesmo aqueles que não costumam ter o hábito da leitura. Desse modo, confira a seguir, 5 livros clássicos surpreendentes que você precisa ter na estante.

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Os miseráveis, de Victor Hugo

Um clássico da literatura francesa e que fez sucesso mundial, esta obra é uma poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça humana. Narra a emocionante história de Jean Valjean ― o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão. Logo, os miseráveis é um livro inquietantemente religioso e político, com uma das narrativas mais envolventes já criadas.

O Conde de Monte-Cristo, por Alexandre Dumas

Um dos maiores clássicos da literatura francesa há mais de 150 anos, “O conde de Monte-Cristo” gira em torno de Edmond Dantè, que é preso por um crime que não cometeu. Uma vez que, sai da prisão, Edmond vai à busca de vingança contra seus inimigos. Uma trama repleta de reviravoltas dignas de um jogo de xadrez. A edição possui capa dura com jaqueta dupla face, para o leitor escolher e alternar entre as duas versões da capa.

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A mulher de trinta anos, de Honoré de Balzac

Antes de Emma Bovary, antes de Anna Kariênina, existiu Julie. Contrariando os conselhos do pai, ela julga-se apaixonada e decide se casar ainda muito jovem com um coronel do exército napoleônico.

Em pouquíssimo tempo, descobre-se infeliz no casamento e na maternidade, presa a obrigações que não pretende abandonar. Dessa forma, se seguem as paixões por outros homens, e anuncia-se o destino trágico da protagonista.

Mas “A mulher de trinta anos” não é a história particular de Julie, e sim a de alguém em quem convergem as contradições do que representava ser mulher no século XIX e, por extensão, as contradições da própria sociedade moderna. Com sua reputação de grande conhecedor do coração feminino, Balzac, que deveu sua formação às diversas mulheres mais velhas com quem se relacionou, aponta neste livro para a profundidade da alma que só pode vir da experiência.

A dama das camélias, de Alexandre Dumas Filho

Alexandre Dumas Filho escreveu, a partir de uma experiência pessoal, a mais famosa história de amor de uma cortesã, A dama das camélias. Utilizando uma descrição detalhada e realista o autor narra a bela e proibida história de amor de Marguerite Gautier e Armand Duval, jovem estudante burguês. Assim, o casal lutará entre o amor verdadeiro e os deveres sociais.

Este romance de tese é e sempre será um clássico da literatura mundial, tendo inúmeras adaptações para cinema e teatro. A obra é um documento social, mas sobretudo um belo hino ao Amor.

Madame Bovary, de Gustave Flaubert

Responsável por levar Gustave Flaubert aos tribunais sob acusação de imoralidade, Madame Bovary ergueu-se junto de sua protagonista, dando origem a uma geração de personagens em busca de liberdade.

Uma história que começa no “felizes para sempre” pode mesmo ser feliz? Logo após uma jovem sonhadora se casar com o médico da região, a realidade à sua volta se transforma: o que Emma Bovary encontra no matrimônio, longe das paixões emocionantes dos livros que lê, é uma rotina pacata e até tediosa.

Inconformada e sedenta por aventuras românticas idealizadas, Emma começa a adoecer e não vê outra saída senão buscar as emoções que deseja — por métodos que a sociedade conservadora ao seu redor não poderia compreender, muito menos aceitar.

Em 1857, o livro encontra uma sociedade pouco voltada aos interesses femininos, Madame Bovary surge vanguardista com uma história sem culpados nem inocentes. Logo, mais do que romper margens, Emma Bovary pretende ser absorvida.

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