Cresce o número de materiais reciclados em Goiânia

Na Capital são produzidas em média, 34.620 toneladas de resíduos orgânicos por mês, o que equivale a 1.200 toneladas por dia

Postado em: 19-01-2018 às 11h00
Por: Márcio Souza
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Na Capital são produzidas em média, 34.620 toneladas de resíduos orgânicos por mês, o que equivale a 1.200 toneladas por dia

Em Goiânia são produzidas em
média, 34.620 toneladas de resíduos orgânicos por mês, o que equivale a 1.200
toneladas por dia. Desses resíduos, apenas 84 toneladas são encaminhado para
reciclagem, num total de 7,7% em toda capital. Os dados são da Companhia de
Urbanização de Goiânia (Comurg).

Em 2008, a Prefeitura de Goiânia,
por meio de decreto Municipal, assinado pelo então prefeito Iris Rezende,
implantou o Programa Goiânia Coleta Seletiva (PGCS), com o objetivo de diminuir
o impacto ambiental e gerar emprego e renda na inclusão de catadores, além de
aumentar a vida útil do Aterro Sanitário e reduzir custos.

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O programa deu certo e a parceria
foi firmada entre Prefeitura e 15 cooperativas que fazem a separação do
material. Atualmente, algumas chegam a reciclar 70 toneladas de papel (papelão,
papel misto e papel branco).

O dinheiro recebido pela venda
desse material é dividido entre os cooperados e pode chegar à média de R$
900,00 reais para cada um, por mês. A população tem contribuído com a separação
desse material dando a destinação correta a esses resíduos, aumentando esse
número cada vez mais.

Em janeiro de 2017 as
cooperativas recebiam duas viagens de caminhão por dia, hoje com esse acréscimo
de materiais reciclados, os cooperados estão recebendo três viagens por dia,
sendo que o ano passado o caminhão tinha a lotação máxima de 24 mil metros cúbicos.

Com a nova frota de caminhões
entregue pelo prefeito de Goiânia Iris Rezende, esse número cresceu para 45 mil
metros cúbicos, uma aumento de 88%. Com incremento de material algumas
cooperativas estão com os depósitos cheios e outras conseguiram aumentar o
número de cooperados.

‘Quando a população faz o seu
papel, consequentemente diminuímos o impacto ambiental. Por isso, há muito a se
fazer, pois mesmo separando esses materiais, muitos cidadãos ainda deixam os
dejetos juntos, fazendo com que esse material perca todo o valor”, afirma o
presidente da Comurg, Denes Pereira.

O Presidente orienta que depois
de separado o material, é só deixá-lo na porta de casa para serem recolhidos
por um dos servidores da companhia. ‘Mesmo com o aumento substancial, é muito
importante que a população continue atenta e buscando maiores índices de
segregação’, concluiu. 

Foto: João Araújo

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