Vendas na Black Friday em Goiás crescem 12,8%

Os dados da ICVA são referentes aos quatro dias de promoção do comércio goiano - Foto: Reprodução.

Postado em: 03-12-2019 às 05h29
Por: Nielton Soares
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Os dados da ICVA são referentes aos quatro dias de promoção do comércio goiano - Foto: Reprodução.

Nielton Soares

O faturamento em vendas durante os quatro dias da Black Friday deste ano em Goiás superou as expectativas dos analistas do mercado ao registrar um crescimento de 12,8%, em relação ao mesmo período do ano passado, apontou o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado ontem (2). O acumulado geral em todo o País foi de 18,1%.

O estudo fez um apanhado do início das promoções na última quinta-feira (28) até o domingo (1). Para se ter ideia, o crescimento do faturamento nominal do varejo durante esse período teve alta em todos os segmentos da economia de Goiás. O setor de supermercados aumentou as vendas em 16,3%; alimentação, bares e restaurantes (16,2%); óticas e joalherias (14,8%), materiais para construção (14,4%); vestuário e artigos esportivos (13,5%); cosméticos e higiene pessoal (13,3%); e demais setores (9,3%). O desempenho das lojas de Rua em relação aos shoppings centers foi maior, com alta no faturamento de 15,9% contra 1,4%.

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Esses segmentos no acumulado de todo o Brasil também registraram altas significativas durante o período da Black Friday. O e-commerce fechou com um aumento de 19,7%. As lojas de Rua registraram alta de 18,1% e as lojas de shopping 17,1%. No total geral, as lojas físicas representaram 17,9%. Outra pesquisa disponibilizada pela Ebit/Nielsen constatou que nas primeiras horas do primeiro dia da Black Friday, quinta-feira (27), o comércio on-line faturou um total de R$ 362,2 milhões em vendas no e-commerce. Isso significou um aumento de 69%, apresentando uma evolução maior do que o registrado em 2018, quando o faturamento no mesmo dia, chegou aos R$ 213,8 milhões.

Os dados da ICVA mostram que em todos os setores econômicos do Brasil houve crescimento, em relação ao mesmo período do ano passado. Turismo e transporte registraram aumento de 29,7%; livrarias e papelarias (27,5%); supermercados (22,9%); móveis e eletrodomésticos (17,9%); vestuário e artigos esportivos (17,5%); alimentação – bares e restaurantes (15,5%); e demais setores (10,5%). O destaque no setor aéreo doméstico ficou por conta da empresa Gol, maior companhia do País, que registrou na sexta-feira da Black Friday (29), um recorde ao alcançar a marca de vendas acima dos R$ 120 milhões, totalizando em 450 bilhetes emitidos para viagens a serem realizadas no período de dezembro deste ano a junho de 2020. O crescimento das vendas na campanha promocional aumentou 51% sob 2018, divulgou a companhia. Os destinos mais buscados foram São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília Recife e Salvador 

Por região, a ICVA mostrou que o Norte do país ficou na frente das demais ao registrar crescimento recorde de 26,8% e dentre os 10 principais estados, o Pará foi o destaque ao fechar o período com o maior faturamento de 22,8%. O Sul teve alta de 20%; Sudeste de 17,4%, Nordeste de 16,2% e Centro-Oeste de 13,8%. Goiás terminou na décima posição do ranking nacional, com 12,8% de crescimento, ficando atrás de Santa Catarina, que terminou em segundo, com 22,7%; Rio Grande do Sul (21,5%); São Paulo (18,2%); Minas Gerais (17,8%); Ceará (17,3%); Paraná (16,6%); Rio de Janeiro (14,2%); e Bahia 13,1%.

De acordo com o levantamento da Ebit, apenas em sete horas, o varejo on-line no Brasil alcançou a metade do total em vendas do esquenta Black Friday, do período compreendido do dia 25 a 27 de novembro e faturamento total de R$ 751 milhões. Já na sexta-feira, dia central da promoção, as primeiras horas de vendas dos tíquetes chegaram aos R$ 808, aumento de 5% ante ao igual período de 2018 (R$ 769).

A Ebit/Nielsen mostrou que por regiões, o Sudeste liderou no número de pedidos on-line de compras na quinta-feira, quando chegou aos 66% de crescimento. O Centro-Oeste registrou 7%. Os demais, Sul (15%); Nordeste (10%) e Norte (2%). O levantamento da empresa apontou que dos pedidos feitos na quinta, 53% foram via aparelho celular, que significou um faturamento de R$ 377 milhões pelo dispositivo móvel, aumenta de 97% em comparação ao ano anterior. 

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