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terça-feira, 26 de novembro de 2024
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Moda

Azul que te quero rosa

Depois do tom Marsala, no ano passado, a ‘onda’ agora são as cores Rose Quartz e Serenity

Postado em 29 de fevereiro de 2016 por Redação
Azul que te quero rosa
Depois do tom Marsala

Desde 2000, todo ano, milhares de designers pelo mundo se ouriçam para saber uma informação que pode guiar seus trabalhos durante todo 365 dias. No fim de cada ano, a Pantone, empresa mundialmente conhecida por seu sistemas de cor, largamente utilizado na indústria gráfica, anuncia qual será a cor do ano seguinte. A internet popularizou as cores do ano da Pantone, a marca se empolgou, e a cor de 2016, na verdade, é a combinação de duas cores diferentes! Depois do tom Marsala de 2015, quem assume o posto neste ano que vem são as cores Rose Quartz e Serenity.

E como a empresa chega à escolha da cor do ano? Breve explicação: a Pantone é uma empresa sediada nos Estados Unidos, conhecida no mundo inteiro por seu sistema de cores, criado em 1963 e utilizado até hoje como referência em gráficas. Todos os anos, a empresa lança um guia de cores baseado na luminância, ou seja, são várias cores que variam entre tons mais claros e mais escuros. Por ter construído um verdadeiro império em torno das cores, a Pantone é também uma das maiores ditadoras de tendências no universo da moda e do design.

A autoridade mundial das cores escolheu estes dois tons suaves, pois, tal como explicam no site, o ano 2015 foi marcado por caos, conflitos, redes sociais, e muita rapidez. As duas cores são simbólicas e devem transmitir uma sensação de “equilíbrio, calma, bem-estar, tranquilidade, igualdade e dualidade”, conforme o texto da empresa. Vão “servir como a expressão de um estado de espírito e de uma atitude”, continua o texto. Bem bicho-grilo, não?

“Juntas, Rose Quartz e Serenity demonstram um equilíbrio inerente entre um rosa quente acolhedor e um azul mais suave, refletindo uma conexão e bem-estar bem como uma senso de ordem e paz”, diz Leatrice Eiseman, diretora executiva da Pantone Color Institute. Ao mesmo tempo, segundo a vice-presidente da empresa, Laurie Pressmas, a seleção reflete as recentes discussões sobre igualdades de gênero e coincide com “movimentos sociais a favor da igualdade e fluidez”, ao misturar as cores tipicamente associadas a masculino e feminino.

A combinação de cores sugere suavidade e feminilidade, mas pode vir em looks mais sóbrios. Os tons têm se mostrado ótimos para roupas de gala, vestidões volumosos, dramáticos e – por que não? – em ternos e camisas masculinas. Na maquiagem, os tons bebês podem dar mais leveza ao look, mas é preciso cuidado para não carregar nas tintas. Na decoração, quem curte minimalismo pode investir em um único tom e usar – ou complementar apenas pontualmente – de forma a destacar alguns objetos.   

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