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quarta-feira, 28 de agosto de 2024
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MORADIA

Servidores pedem devolução de auxílio

Servidores da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) da 18ª Região de Goiás enviaram uma carta para o Colégio de Procuradores solicitando a devolução do auxílio-moradia de valor R$ 4 377,73,  que esses recebem mensalmente. A alegação é devido a grave crise econômica atual.  O presidente do Sindicato de Servidores do Ministério Público da União (MPU), […]

Postado em 15 de março de 2016 por Sheyla Sousa
Servidores pedem devolução de auxílio

Servidores da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) da 18ª Região de Goiás enviaram uma carta para o Colégio de Procuradores solicitando a devolução do auxílio-moradia de valor R$ 4 377,73,  que esses recebem mensalmente. A alegação é devido a grave crise econômica atual. 

O presidente do Sindicato de Servidores do Ministério Público da União (MPU), Gilmar Barros Costa, explica que os motivos que levaram a essa solicitação da restituição do valor foi em razão às demissões de funcionários, e devolução de contratados para empresas terceirizadas pelo MPU e Ministério Público Federal (MPF), especificadamente os da limpeza.  “Falta bom senso da parte dos procuradores, isso prejudica as atividades do órgão.  No MPF 15 , os terceirizados já foram dispensados. No PRT, por exemplo, 13 funcionários terceirizados serão liberados’’, explica o presidente.  

A nova medida provisória de nº 711/2016 aprovada, abre o crédito suplementar e determina que o valor de custeio seja para o auxílio.  Com isso, para diminuir gastos, o horário de funcionamento  da instituição foi reduzido. O atendimento externo para o Ministério Público Trabalhista (MPT), que era das 8h às 18h, foi para 8h às 16h. O Interno que funcionava das 7h às 19h passou para 7h30  às 16h30 e o atendimento ao público que antes era 8h às 18h foi mudado para 8h às 16h. “Foi mudada toda a rotina dos servidores. Até o atendimento ao público foi prejudicado. Isso vai afetar a população e o objetivo do órgão’’, analisa Gilmar

Medidas como economizar energia, água e combustível foram tomadas para arrecadar mais dinheiro para o auxílio-moradia. Vigilantes foram dispensados para minimizar os custos e limpeza e desligamento de elevadores também foram inclusos na nova medida. 

Custos

No Brasil, todo o valor gasto para o auxílio é de mais R$ 52 milhões. No Estado de Goiás, juntando o MPT e o MPF, o valor vai para mais de R$ 175 mil

Gilmar explica que valores desta grandeza poderiam ser economizados e usados para melhorias em Goiás e no próprio MPU. “O valor evitaria as demissões de vários trabalhadores terceirizados, ajudaria na reposição da inflação e até supriria carências da segurança pública.”, enfatiza. Ele diz que o valor é suficiente para pagar aos servidores, se considerar o índice de 13,23%, ganhodos judicialmente em uma decisão de 1º estância judicial.  

 

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