Caixas preferenciais devem ter empacotadores
Projeto exige que os supermercados e hipermercados de Goiânia disponibilizem o serviço nos caixas prioritários
Projeto exige que supermercados e hipermercados de Goiânia disponibilizem o serviço de empacotadores nos caixas preferenciais. Aprovado de forma unânime na Assembléia Legislativa de Goiás, de autoria do deputado estadual Lucas Calil (PSL), a proposta aguarda a sanção do governador para ser legal.
Objetivo é ajudar e atender as necessidades do público específico e suprir a falta de empacotardes. Eles terão o prazo de 180 dias para se adequarem a nova norma, quando for sancionada. Estabelecimentos que possuam até cinco caixas não serão obrigados a se adequar a lei.
As redes de supermercados que não se enquadrarem dentro do estipulado por lei poderão pagar multa de R$ 10 mil a até R$100 mil em caso de reincidência. O Procon Goiás será o encarregado a fazer a fiscalização dos estabelecimentos.
A justificativa usada pelo deputado é o amparo na lei federal número 10.048 que visa atendimento prioritário por meio de serviço individual a idosos, gestantes ou acompanhadas com criança de colo.
Outra justificativa foi o empacotamento das comparas, que na visão de Calil é uma tarefa difícil para pessoas com alguma deficiência física, que tenha pouca mobilidade ou pessoas com crianças de colo, assim trazendo rapidez no serviço.
Agilidade
Para a aposentada, Lenilda Resende, 55, a lei é interessante, pois gera mais agilidade e ajuda na hora de guardar as compras. O marido, Carlos Alberto, 60, também aposentado, crê que essa será mais uma forma de gerar mais emprego. “É até melhor porque a pessoa encarregada a empacotar dimensiona as sacolas necessárias para guardar certo produto”, comenta Alberto.
O casal acha que a lei seria melhor se esse procedimento atendesse não somente os caixas preferenciais, mas todos. A dona de casa, Aparecida Rosa da Costa, 50, tem o mesmo pensamento. Ela crê que seria melhor a ajuda do empacotador em todos os caixas. “Daria velocidade para o atendimento, porque eu já vi muitas vezes a menina do balcão deixar de atender alguém para guardar as compras de outra pessoa”, explica.
O superintendente da Associação Goiana de Supermercado (Agos), João Bosco de Oliveira, preferiu não se pronunciar sobre o assunto por ainda não ter conhecimento total do projeto e o mesmo não ter sido sancionado. “Depois que entrar em vigor a Agos se expressará”.