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sábado, 28 de dezembro de 2024
Mundo

Obama pede fim de disputas no Mar do Sul

China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas mantêm disputas sobre as fronteiras marítimas e respectivas zonas

Postado em 25 de maio de 2016 por Sheyla Sousa
Obama pede fim de disputas no Mar do Sul
China

Durante visita de três dias ao Vietnã, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama, apelou para a resolução pacifica das disputas territoriais referentes ao Mar do Sul da China.

“Os Estados são soberanos e, independentemente do seu tamanho, a soberania deve ser respeitada, o território deles não pode ser violado. Os países grandes não devem continuar atemorizando países menores. As disputas devem ser resolvidas de maneira pacífica”, declarou Obama, intervindo no Centro Nacional de Convenções em Hanói, capital do Vietnã.

O presidente estadunidense destacou que é preciso fortalecer as organizações regionais, tais como a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla inglesa) e a Cúpula do Leste Asiático (CLA).

A China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas mantêm disputas sobre as fronteiras marítimas e respectivas zonas de responsabilidade no Mar do Sul da China e no Mar da China Oriental. Em 2013, as Filipinas, unilateralmente, contestaram no Tribunal Internacional  do Direito do Mar as reclamações da China sobre alguns territórios no Mar do Sul da China, mas Pequim rejeitou categoricamente a possibilidade de resolver tais disputas na arbitragem internacional. A China afirma que o Vietnã e as Filipinas usam o apoio dos EUA para escalar as tensões na região.

Direitos Humanos

O governo dos Estados Unidos pediu o “compromisso renovado” dos 34 Estados-membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) para garantir “a viabilidade a longo prazo” da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CDIH), que enfrenta grave crise financeira.

“É fundamental que todos os Estados-membros façam a sua parte para solucionar a atual crise financeira que afeta essas instituições, incluindo a redução de fundos voluntários para projetos específicos, que agora afeta a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)”, disse um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano à agência espanhola Efe.

A CIDH, órgão autônomo da OEA, divulgou comunicado no qual assegura que se não receber fundos, ou compromissos para doações antes de 15 de junho, será inevitável “o desmantelamento de áreas essenciais”. Para evitar essa “situação catastrófica”, a comissão apela aos Estados-membros, países observadores e outros possíveis doadores. (Agência Brasil)

 

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