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domingo, 24 de novembro de 2024
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Angola tem 150 novos casos de febre amarela

Em Angola, segundo o relatório, a epidemia de febre amarela está presente em 16 das 18 províncias

Postado em 16 de junho de 2016 por Redação
Angola tem 150 novos casos de febre amarela
Em Angola

Angola registrou quase 150 novos casos suspeitos de febre amarela na última semana e mais 17 mortes, elevando o total de vítimas a 345 desde o início da epidemia, em 5 de dezembro.Os dados, até 10 de junho, constam do mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e mostram 3.137 casos suspeitos contabilizados em seis meses, dos quais 847 confirmados.

A OMS acompanha a epidemia de febre amarela em Angola com apoio técnico e financeiro. Também há casos confirmados no Congo, Quênia e na China.

“A situação epidemiológica em Lunda Norte é de particular preocupação. Essa província [no Norte de Angola] faz fronteira com o Congo e registra habitualmente elevado fluxo de pessoas e bens entre os dois países. Até o momento, três casos exportados de Lunda Norte para o Congo foram confirmados em laboratório”, cita a OMS. 

Em Angola, segundo o relatório, a epidemia de febre amarela está presente em 16 das 18 províncias – transmitida a partir de Luanda, o foco destaa crise. Há registro de transmissão local em 12 províncias.

Só Luanda e Huambo representam, até o momento, 1.778 casos suspeitos de febre amarela e, no plano nacional, a maioria dos infectados tem entre 15 e 24 anos.

A OMS lembra que estão em curso esforços no sentido de reforçar a vigilância e que o número de novos infectados diminui lentamente, apesar dos vários casos detectados em novas regiões do país.

A organização alerta que existe o risco de transmissão da doença a outros países que mantêm relações com Angola.

De acordo com informação anterior das autoridades de saúde, os primeiros casos foram registrados em dezembro em indivíduos com idade entre 22 e 34 anos, de nacionalidade eritreia, residentes há aproximadamente oito meses no município de Viana, nos arredores de Luanda, e que entraram no país supostamente com boletins de vacina falsos (Angola exige vacinação contra a febre amarela).

O surto só foi comunicado à OMS em 21 de janeiro, tendo a doença se alastrado sem controle nesse primeiro mês. (EBC) (Foto: ONU/Marie Frechon) 

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