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domingo, 24 de novembro de 2024
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Deputada britânica

Parlamento português condena morte de deputada britânica

A Assembleia da República de Portugal manifestou a “inequívoca e veemente condenação” do atentado contra a deputada britânica Jo Cox

Postado em 20 de junho de 2016 por Sheyla Sousa
Parlamento português condena morte de deputada britânica
A Assembleia da República de Portugal manifestou a “inequívoca e veemente condenação” do atentado contra a deputada britânica Jo Cox

A Assembleia da República de Portugal manifestou  a “inequívoca e veemente condenação” do atentado contra a deputada britânica Jo Cox, assassinada na última quinta-feira (16) durante um ato de campanha no âmbito do referendo sobre a permanência do país na União Europeia.

“Caso se confirmem os contornos políticos deste incidente, este ato representará um atentado contra um dos mais elementares pilares e preceitos democráticos que fundamentam todos os estados de direito: a liberdade de expressão”, diz o voto.

A deputada, de 41 anos, mãe de duas crianças, foi baleada em plena rua numa cidade da sua circunscrição do Norte de Inglaterra, na quinta-feira, provocando choque e emoção. A morte determinou a suspensão imediata da campanha do referendo, que não deverá ser retomada antes do fim de semana.

O assassino teria gritado “Grã-Bretanha primeiro” ou “Reino Unido em primeiro lugar”, o que leva os veículos de comunicação a interrogarem-se sobre a motivação, com alguns especulando o tom agressivo da campanha.

O voto de condenação e pesar foi apresentado por todas as bancadas e pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, que o leu, manifestando “o profundo pesar à família da vítima, aos seus pares na Câmara dos Comuns, ao Partido Trabalhista, às autoridades do Reino Unido e ao povo britânico”.

Apesar de estarem ainda investigando as razões que terão motivado o atentado contra a deputada britânica, “testemunhas apontam para a possibilidade de o responsável por este crime ter gritado palavras de ordem associadas à extrema-direita”.

“O Parlamento português não se envolve, enquanto tal, em referendos ou atos eleitorais realizados noutros países, mas não fica, nem pode ficar, indiferente a um ataque covarde à liberdade e à vida de uma representante do povo”, discursou Ferro Rodrigues. (Agência Brasil) 

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