“Hoje eu só temo a morte da democracia”, diz Dilma durante sua defesa no Senado
Começou hoje o quarto dia de julgamento da presidenta afastada Dilma Rousseff. Acusada de crime de responsabilidade, ela se defendeu pessoalmente
Da redação com agências
Começou hoje o quarto dia de julgamento da presidenta afastada Dilma Rousseff no Senado. Acusada de crime de responsabilidade, ela se defendeu pessoalmente. O presidente Lula também esteve presente no plenário.
Depois de chegar ao Congresso Nacional acompanhada do cantor Chico Buarque e do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a petista foi conduzida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.
Sentada do lado esquerdo do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, que comanda a sessão, Dilma já começou a discursar.
Durante o discurso defesa, Dilma reiterou que não cometeu crime de responsabilidade e que está sendo vítima de um golpe. A presidenta afastada fez um apelo aos senadores indecisos, para que votem pela sua permanência.
"Faço um apelo aos senadores, não aceitem o golpe. Ele não irá resolver, mas piorar a crise", disse. Ela também afirmou que caso seja condenada um 'terrível precendente' será aberto para futuros presidentes, governadores e prefeitos.