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terça-feira, 26 de novembro de 2024
INTERNAÇÃO

Bebê com problema neurológico aguarda vaga em UTI

A mãe do bebê, Gessieny Fortuna dos Santos, está preocupada com o estado de saúde do filho

Postado em 1 de fevereiro de 2017 por Redação
Bebê com problema neurológico aguarda vaga em UTI
A mãe do bebê

Caio Marx 

A família do bebê Renan José Fortuna da Silva, de nove meses, aguarda
uma vaga para que a criança seja transferida para uma Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) Neonatal. O bebê está sob investigação, e a hipótese levantada
pela equipe médica do hospital é que ele possa ter tido paralisia cerebral ou
alguma sequela de icterícia após o nascimento.

O bebê foi internado no Hospital e Maternidade Santa Bárbara na última
quinta-feira (26) com diagnóstico de pneumonia, porém no sábado ele
convulsionou algumas vezes, ele está sedado e tomando medicamentos. No relatório, a médica que
atendeu Renan destaca que o menino precisa ser levado para uma UTI neonatal por
precisar do atendimento de um neuropediatra.

A mãe do bebê, Gessieny Fortuna
dos Santos, está preocupada com o estado de saúde do filho. “Isso é lamentável,
estamos tentando transferência para o Hospital Materno Infantil ou para o
Hospital da Criança e fomos informados apenas que não há vagas no momento”,
critica.

Segundo a Secretaria Municipal de
Saúde, a Central de Regulação de Vagas busca um leito para atender o bebê, mas
não deu um prazo para fazer a transferência. De acordo com a Central, o
hospital em que a criança está internada tem as informações se foi solicitada
uma transferência com prioridade para Renan.

A reportagem procurou o Hospital
e Maternidade Santa Bárbara para verificar se haveria a disponibilidade da vaga
ou a solicitação do encaminhamento para outra unidade. Em resposta, o hospital
informou que não se pronunciaria sobre o caso. A atendente identificada apenas
como Sueli afirmou que a diretoria da maternidade não iria se manifestar na
tarde de ontem (31).

Denúncias de
parentes de bebês internados em hospitais públicos de Goiânia são recorrentes.
Os hospitais alegam que a Central de Regulação é responsável por administrar as
vagas, que estão lotadas ou disponibilizar unidades em alguma rede conveniada. 

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