Temer indica Alexandre de Moraes para vaga no STF
O anúncio foi feito há pouco pelo Palácio do Planalto por meio do porta-voz da Presidência, Alexandre Parola
O
presidente Michel Temer indicou nesta segunda-feira (6) o atual ministro da
Justiça, Alexandre de Moraes, para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal
(STF). O anúncio foi feito há pouco pelo Palácio do Planalto por meio do
porta-voz da Presidência, Alexandre Parola.
Com
a indicação, Moraes é o nome do governo para substituir o ministro Teori
Zavascki, que morreu em um acidente aéreo em Paraty (RJ) no último dia 19 de
janeiro. Para assumir a vaga, ele precisa antes ser sabatinado pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, depois, aprovado pelos senadores.
Nesse
fim de semana, Temer se dedicou às últimas conversas com amigos e auxiliares
sobre a escolha do nome. De acordo com pessoas com acesso aos gabinetes da
Corte, Moraes foi apoiado pelo ministro Gilmar Mendes, que chegou a trabalhar
informalmente pela sua indicação junto ao presidente.
Carreira
Moraes
está à frente do ministério desde maio de 2016, quando Michel Temer assumiu
interinamente a presidência da República durante o processo de impeachment da
ex-presidenta Dilma Rousseff. Advogado e jurista, ele é autor de dezenas de
livros sobre Direito Constitucional e livre docente da Faculdade de Direito do
Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição
pela qual se graduou, em 1990, e se tornou doutor, em 2000.
Antes
de ser ministro, Moraes foi secretário de Segurança Pública de São Paulo, cargo
para o qual foi nomeado por Geraldo Alckmin em dezembro de 2015. Antes, entre
2002 e 2005, na gestão anterior do governador tucano, ele ocupou a Secretaria
de Justiça, Defesa e Cidadania paulista .
Além
dos cargos no governo estadual, ele ficou conhecido como “supersecretário” da
gestão de Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo, quando acumulou, entre
2007 e 2010, os cargos de secretário municipal de Transportes e de Serviços,
tendo presidido ainda, na mesma época, a Companhia de Engenharia de Tráfego
(CET) e a SPTrans, empresa de transportes públicos da capital paulista.
(Agência Brasil)