O Hoje, O melhor conteúdo online e impresso - Skip to main content

quarta-feira, 28 de agosto de 2024
Câmara

Comissão da reforma da Previdência recebe mais de 140 emendas ao texto

Propostas visam alterar pontos específicos, suprimir ou modificar totalidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que trata do tema

Postado em 15 de março de 2017 por Renato
Comissão da reforma da Previdência recebe mais de 140 emendas ao texto
Propostas visam alterar pontos específicos

Com o fim do prazo para a apresentação de emendas, a
comissão especial que analisa a reforma da Previdência recebeu 146 sugestões ao
texto encaminhado pelo governo. As propostas visam alterar pontos específicos
ou até mesmo suprimir ou modificar a totalidade da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 287/16, que trata do tema.

O prazo foi encerrado após o final da sessão do plenário da
Câmara na noite de hoje (14). Entretanto, já há vários requerimentos de
deputados pedindo a prorrogação do prazo. Isso porque, para apresentar uma
emenda, são necessárias 171 assinaturas. Os parlamentares argumentam que não
houve tempo hábil para conseguir o apoio dos colegas.

Caso não haja prorrogação, caberá ao relator da proposta,
deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), analisar cada uma das emendas e decidir
se elas serão incorporadas ao texto. Maia disse que para facilitar o trabalho
irá dividir as sugestões por temas. “E, a partir daí, começar a estabelecer uma
conversa com a possibilidade de melhorar o texto”, disse.

O texto da reforma da Previdência fixa, entre
outras regras, a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e
mulheres, com contribuição mínima de 25 anos. A maior parte das emendas tenta
assegurar direitos previstos na legislação atual e que o texto encaminhado pelo
governo pretende mudar. Dentre os pontos que mais receberam emendas estão a
idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem, o fim das
aposentadorias especiais, como a de professores e pessoas com deficiência, as
regras para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a questão
do não acúmulo de aposentadorias e as alterações para a concessão da
aposentadoria rural.

De acordo com Maia, “o governo acredita muito na proposta
que mandou”. No entanto, como relator, ele avalia que a aprovação na
comissão será mais simples, uma vez que caberá ao plenário a palavra final
sobre o texto, em duas votações. “Estamos nessa fase de fazer uma análise das
emendas que estão aí. Mas vamos trabalhar com o pensamento médio do plenário da
Câmara. É muito mais simples aprovar esse texto na comissão do que aprovar no
âmbito do plenário. É lá que as coisas vão se decidir”, afirmou.

Foto: Reprodução 

Veja também