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quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Besouro

ONU alerta para praga mundial

Um pequeno besouro vermelho está causando grandes estragos ao redor do mundo, destruindo palmeiras e ameaçando as produções de coco, dendê, tâmaras e outros. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) convocou para uma reunião em sua sede em Roma, na Itália, cientistas, especialistas em controle de pragas e ministros da Agricultura […]

Postado em 31 de março de 2017 por Sheyla Sousa

Um pequeno besouro vermelho está causando grandes estragos ao redor do mundo, destruindo palmeiras e ameaçando as produções de coco, dendê, tâmaras e outros. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) convocou para uma reunião em sua sede em Roma, na Itália, cientistas, especialistas em controle de pragas e ministros da Agricultura de vários países, visando formular um plano de ação internacional para frear a praga. O encontro segue até esta sexta-feira (31). As informações são da ONU News.

Nas últimas três décadas, o besouro prejudicou palmeiras em todos os países do Oriente Médio e do norte da África. Mas agora, a praga está se espalhando e já foi registrada em mais de 60 nações, incluindo França, Grécia, Itália e Espanha, além de nações do Caribe e da América Central.

Segundo a FAO, os besouros conseguem se espalhar com rapidez porque faltam estratégias de prevenção e o monitoramento da praga tem sido insuficiente. Outro problema é a dificuldade para detectar o inseto durante a infestação: 80% do ciclo de vida desse besouro não pode ser observado a olho nu, e na maioria dos casos, fica tarde demais para salvar a palmeira.

As perdas econômicas são enormes todos os anos, devido aos prejuízos para a produção e os custos para controlar a peste. Países do Oriente Médio chegam a perder US$ 8 milhões por ano. 

Já os custos combinados para erradicar o besouro e cuidar das palmeiras infestadas chega a custar 90 milhões de euros na Espanha, na Itália e na França.

Mas segundo a FAO, esse custo pode aumentar para 200 milhões de euros até 2023, se nenhum programa rigoroso de controle for implementado. (Abr) 

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