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quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Estados Unidos

Nova ordem de Trump estimula nacionalismo

A mais nova ordem executiva assinada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, estimula a compra de produtos nacionais e a contratação de norte-americanos. Chamada de Buy  American, Hire American (Compre produtos americanos, contrate americanos), a ordem executiva segue a linha nacionalista adotada por Trump durante a campanha e ordena que as agências governamentais […]

Postado em 22 de abril de 2017 por Sheyla Sousa

A mais nova ordem executiva assinada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, estimula a compra de produtos nacionais e a contratação de norte-americanos. Chamada de Buy  American, Hire American (Compre produtos americanos, contrate americanos), a ordem executiva segue a linha nacionalista adotada por Trump durante a campanha e ordena que as agências governamentais reavaliem acordos comerciais de livre comércio que estejam prejudicando a indústria nacional.

Além disso, o texto, assinado na terça-feira (18), determina que os programas de concessão de vistos de trabalho temporário, como o visto H1B para estrangeiros, sejam revistos. “Para comprar [produtos do país] e contratar americanos, eu assino esta ordem que vai proteger trabalhadores e estudantes, como vocês”, afirmou Trump, dirigindo-se a trabalhadores de uma fábrica no estado de Wisconsin.

Na linha de “a América em primeiro lugar”, Donald Trump disse que, a partir da ordem assinada, as agências federais terão de revisar os procedimentos, tanto em negociações comerciais quanto na contratação temporária de estrangeiros.

O objetivo é proteger determinados produtos no mercado norte-americano. Na visão de Trump, os acordos comerciais prejudicaram a indústria nacional, provocando o fechamento de fábricas e a diminuição dos salários dos trabalhadores, devido à entrada de produtos importados mais baratos. Essa retórica foi uma das bases da campanha de Donald Trump.

Ele disse que a ordem vai promover de maneira “agressiva” a fabricação e o comércio de bens nacionais, além de garantir que os norte-americanos sejam contratados primordialmente, antes de um estrangeiro.

Ao discursar, o  presidente criticou a Organização Mundial do Comércio (OMS). “É um dos nossos desastres”, afirmou o presidente, que voltou a desqualificar o chamado Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, sigla em inglês). “O Nafta é um desastre completo.” (Abr) 

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