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quarta-feira, 28 de agosto de 2024
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José Eliton defende medidas contra a crise política

Vice-governador afirma que reconstrução da república passa pela convocação de uma Assembleia Constituinte para as eleições de 2018

Postado em 25 de maio de 2017 por Sheyla Sousa
José Eliton defende medidas contra a crise política
Vice-governador afirma que reconstrução da república passa pela convocação de uma Assembleia Constituinte para as eleições de 2018

Da redação

“Só por meio da observância da Constituição e que iremos superar a crise existente hoje no país”, afirmou o vice-governador José Eliton. Ele defende a reconstrução da república a partir da convocação de uma Assembleia Constituinte.

“A Assembleia Constituinte terá legitimidade, a partir da oitiva dos eleitores que vão saber que estarão elegendo aqueles que irão reescrever a nossa Carta Magna, para fazer as grandes reformas que o Brasil precisa”, diz o vice-governador.

Para o vice-governador e coordenador do Programa Goiás na Frente, enquanto essa convocação não é feita, é necessário equilíbrio e serenidade. “Até 2019, é preciso que nós tenhamos a capacidade, a responsabilidade de observar a legislação brasileira, a partir da Constituição. Nós não podemos ser uma republiqueta das bananas, que muda as suas leis conforme as circunstâncias”, ressalta.

De acordo com José Eliton, “é importante discutir com maturidade e com equilíbrio a situação política do Brasil, pois o modelo partidário e eleitoral vigente se exauriu por completo”.  Para ele, o financiamento privado de campanhas é, em grande parte, a gênese dos problemas que a república brasileira está vivendo nos dias atuais.

“Acho que não se sustenta mais o modelo legislativo, dadas as deficiências estruturantes que nós temos hoje, seja em relação às grandes reformas, seja em relação ao modelo partidário, modelo eleitoral e político brasileiro”, avalia ele.

Para José Eliton, “o Brasil é um país maduro e que tem instituições fortes, e como tal deve preservar as garantias individuais, como direito à ampla defesa, o direito ao contraditório”. Da mesma forma, afirma, o país “deve garantir que aqueles que cometem crimes sejam punidos severamente, observados os princípios constitucionais”. 

Em entrevistas anteriores, José Eliton disse que “não podemos voltar à barbárie, nos tempos em que o estado policialesco era dominante, com efeitos perversos na vida social”. Segundo avalia, no momento delicado pelo qual passa o Brasil, é preciso o respeito à Carta Magna, “e a partir de uma decisão do próprio Congresso Nacional, aí sim, convocarmos uma Assembleia Constituinte para que possamos estabelecer as novas bases constitucionais de maneira séria e ordenada”.

“É preciso que tenhamos a capacidade de, com maturidade, discutir um novo modelo, um novo passo para a representação popular”, diz José Eliton ao pregar a reforma política e eleitoral no país, “para estabelecermos as novas bases para a república, e, a partir daí, definir um processo de escolha dos representantes da população, dentro de um modelo que não tenha exacerbado impacto do poder econômico”.

Segundo ele, esse novo modelo político-eleitoral deve garantir “uma representação ideológica consistente e uma democratização dos acessos à comunicação para que as diversas formas de pensar sejam levadas efetivamente ao conhecimento da população”. 

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