Pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada no ano passado, mostra que os gastos com a beleza estão entre os mais altos dos brasileiros. Mesmo em crise, a estética foi uma das despesas que menos sofreu corte.

Segundo os dados divulgados, apesar das dificuldades financeiras do momento atual, os gastos com tratamentos em clínicas estéticas aparecem apenas com 6,4%. Os itens mais cortados foram os bares e restaurantes, com 35,4%; seguido das viagens, 30,9%. Além destes, as compras de roupas foram reduzidas em 29,2%; contratação de TV por assinatura, 19,7%; diminuição do uso de telefones fixo e celular, 18,8%.

Ainda aparecem na lista salão de beleza (16,7%), academia (11,3%) e cosméticos (6,8%). Para chegar a estes dados, a pesquisa consultou 790 consumidores, homens e mulheres, de todas as classes sociais, com mais de 18 anos. As pessoas foram ouvidas nas 27 unidades da federação e a margem de erro é 3,5 pontos percentuais com confiança de 95%. Foi apurado que 50% dos entrevistados fez o corte com base nos itens que consideram menos importantes.

Prioridade

Para a psicóloga e coaching Edriane Rodrigues, tratamento estético é prioridade. Há dois anos ela faz uso dessa prática e, recentemente, optou pela Clínica Anis. “Adorei o resultado e o atendimento”, ressaltou.

Ela explica que tem conseguido conciliar suas atividades, apesar da crise, mas se tivesse que cortar algo, não seria o tratamento estético. “Somos um grande equipamento e precisamos de manutenção para manter a alegria de viver”, pontua e completa: “Considero essencial, como se fosse um momento para reabastecer”.

De acordo com a psicóloga, esse cuidado pessoal é uma forma de bem-estar próprio, um zelo, como classifica. “É um momento seu. Aconselho todos a fazerem um tratamento estético”, sugere.