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segunda-feira, 2 de setembro de 2024
Educação

Governo pode instituir programa ‘Reciclar’ nas escolas públicas estaduais

Governo de Goiás pode instituir nas escolas públicas do Estado programa que consiste na educação e conscientização ambiental dos estudantes

Postado em 21 de junho de 2017 por Sheyla Sousa
Governo pode instituir programa 'Reciclar' nas escolas públicas estaduais
Governo de Goiás pode instituir nas escolas públicas do Estado programa que consiste na educação e conscientização ambiental dos estudantes

Renan Castro 

O Governo de Goiás pode instituir nas escolas públicas do Estado o Programa Reciclar, que consiste na educação e conscientização ambiental dos estudantes. O projeto, de autoria do deputado Diego Sorgatto (PSB), será apreciado pelo governador Marconi Perillo (PSDB) e tem chances de aprovação. Em um estado que é tomado pelo segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado, a educação ambiental ainda não tem tanta visibilidade e muito menos discussão em torno do tema.

A proposta foi aprovada em segunda votação no plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e quer implantar sistema de coleta seletiva de resíduos recicláveis nas dependências das escolas públicas, sob a orientação da direção e do corpo docente. O lucro obtido com a reciclagem do lixo será revertido em material didático-pedagógico de informática e em outros benefícios para a própria escola, segundo avaliação de prioridades.

“A criação do programa Reciclar visa conscientizar os alunos da rede pública no Estado de Goiás, para a necessidade de preservação do meio ambiente, integrando à comunidade escolar, pais, alunos e profissionais da área de educação, na busca do desenvolvimento sustentável ambiental e a manter uma melhor organização do ambiente escolar”, ressalta o socialista

Diego Sorgatto afirma que irá conversar ainda esta semana com Marconi para articular a aprovação do projeto. Segundo ele, a proposta passará pelo crivo de Perillo integralmente. “O governador é um ecologista nato”, assegura o parlamentar em entrevista ao O HOJE. Para Sorgatto, existem poucas alternativas de educação ambiental na rede pública de ensino. “E tenho o entendimento de que havendo conscientização sobre a preservação do meio ambiente na infância e juventude teremos um adulto preocupado com o futuro dos nossos recursos naturais”, acredita o deputado ao sair em defesa do projeto.

Segundo o parlamentar, o projeto será uma fonte extra de recursos para as escolas. O artigo 7º da proposta garante que “o lucro obtido com a reciclagem do lixo será revertido em material didático-pedagógico de informática e em outros benefícios para a própria escola, segundo avaliação de prioridades”. O parágrafo 1º do artigo 2º determina que “as atividades didático-pedagógicas fundamentadas na educação consistem em ações dos professores que possibilitem a compreensão do gerenciamento do programa, bem como a implementação do processo da coleta seletiva e da sua viabilidade econômica, estimulando ainda a apresentação de trabalhos por parte dos alunos, envolvendo o tema”.

Em relação aos custos, Sorgatto afirma que serão “baixíssimos” para o Estado. “Serão absorvidos rapidamente com a comercialização do material reciclável. Estamos falando de lixeiras padronizadas com as cores correspondentes ao tipo de material a ser coletado. Existe ainda a possibilidade de parceria com as empresas que compram o descartável, onde estas poderão instalar os recipientes coletores gratuitamente nas escolas. Isso dependerá da direção de cada unidade escolar”, explica o deputado.

Carteiras adaptadas

Outro projeto de Sorgatto que segue para apreciação de Marconi Perillo é o que dispõe sobre a obrigatoriedade de os estabelecimentos de ensino públicos ou privados disponibilizarem carteiras escolares adequadas às pessoas com deficiência. As carteiras escolares especiais deverão seguir as normas e padrões da Associação Brasileira de Normas e Técnicas – ABNT e do Instituto de Metrologia – IMETRO, respeitando as peculiaridades de cada usuário.