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domingo, 24 de novembro de 2024
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Condenação

Homem que matou prefeito de Alto Paraíso em 2010 é condenado a 19 anos de prisão

Conforme adianta Josiane Negretto, o Ministério Público vai recorrer da sentença condenatória, com intuito de aumentar a pena aplicada a Ary Garcez

Postado em 15 de julho de 2017 por Thais Tomás
Homem que matou prefeito de Alto Paraíso em 2010 é condenado a 19 anos de prisão
Conforme adianta Josiane Negretto

O Tribunal do Júri condenou nesta quinta-feira (13/7), na
comarca de Alto Paraíso, Ary da Abadia Garcez a 19 anos de prisão pelo crime de
homicídio duplamente qualificado cometido contra o ex-prefeito da cidade
Divaldo Willian Rinco, assassinado no exercício de seu mandato em 2010, e pelo
porte de munição de uso restrito. A sessão foi presidida pela juíza Ana Tereza
Waldemar da Silva, ficando a acusação a cargo dos promotores de Justiça Josiane
Correa Pires Negretto e Julimar Alexandro da Silva.

Conforme adianta Josiane Negretto, o Ministério Público vai
recorrer da sentença condenatória, com intuito de aumentar a pena aplicada a
Ary Garcez, pedindo, inclusive, a imediata execução provisória da pena imposta
ao sentenciado.

O crime 

Oferecida pelo promotor de Justiça Wagner de Magalhães Carvalho, a denúncia
relatou que, por volta das 21h30 do dia 2 de setembro de 2010, Ary matou
Divaldo em frente a um estabelecimento em Alto Paraíso. Nessa data, o então
prefeito convidou algumas pessoas para ir a um bar tratar de assuntos
políticos, ficando ali com pelo menos três pessoas, por cerca de duas horas.

Ao sair do bar, Divaldo foi chamado por Ary para uma
conversa e, ao finalizar o diálogo, o prefeito foi acertado pelas costas com
três tiros, causando sua morte. Segundo apurado em inquérito policial, os dois
eram antigos dissidentes políticos locais e cada um deles apoiava um candidato
diferente ao cargo de deputado estadual, nas eleições daquele ano,
circunstâncias que motivaram o crime.

Depois do crime, Ary fugiu, tendo sido encontrados no
porta-luvas do seu caminhão 45 projéteis de armas de fogo, calibre 22.

Ministério Público de
Goiás 

Foto: Roberto Naborfazan 

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