Em um anuncio feito nesta sexta-feira (18) O Ministério do Desenvolvimento Social afirmou que conseguiu zerar a fila de espera de famílias inscritas no Cadastro Único com direito ao Bolsa Família. Responsável por atender ao todo 828 mil novas famílias, estima-se que cada uma delas receba em média R$ 179,73.

Um mês após o maior corte de bolsas na história do programa, criado em 2003 no governo Lula, 543 mil famílias ficaram de fora do cadastro por uma série de critérios irregulares. Em nota, o Ministério informou que as alterações se deram em virtude do apropriamento de mecanismos mais efetivos de controle do programa, capazes de permitir que se faça um controle maior. Foram excluídas pessoas com renda superior à permitida pelo programa, bem como famílias com dados desatualizados.

No mês de agosto, foi feito pagamento a 13,495 milhões de famílias brasileiras, custando aos cofres do país o montante de R$ 2,425 bilhões. O programa é responsável por oferecer suporte a famílias consideradas em situação de pobreza e de extrema pobreza, que tenham renda por pessoa de até R$ 85, ou renda entre R$ 85,01 e R$ 170 mensais.