O Hoje, O melhor conteúdo online e impresso - Skip to main content

quinta-feira, 29 de agosto de 2024
PublicidadePublicidade
Exportações

Beneficiada por commodities, balança comercial tem superávit recorde em agosto

Em agosto, as exportações somaram US$ 19,475 bilhões, alta de 14,7% em relação ao mesmo mês de 2016 pelo critério da média diária

Postado em 1 de setembro de 2017 por Lucas de Godoi
Beneficiada por commodities
Em agosto

Beneficiada pela recuperação dos preços das commodities
(bens primários com cotação internacional), a balança comercial registrou
superávit recorde em agosto. No mês passado, o país exportou US$ 5,599 bilhões
a mais do que importou. Esse é o melhor resultado registrado para o mês.

Em agosto, as exportações somaram US$ 19,475 bilhões, alta
de 14,7% em relação ao mesmo mês de 2016 pelo critério da média diária. As
importações totalizaram US$ 13,876 bilhões, crescimento de 8% na mesma
comparação também pela média diária.

De janeiro a agosto, a balança comercial registrou saldo
positivo de US$ 48,109 bilhões. Nos oito primeiros meses do ano, o valor supera
todo o superávit do ano passado, de US$ 47,692 bilhões. No acumulado de 2017, o
país vendeu US$ 145,946 bilhões ao exterior, 18,1% a mais que o registrado no
mesmo período do ano passado pela média diária. As compras do exterior somaram
US$ 97,837 bilhões, crescimento de 7,3% pela média diária na mesma comparação.

Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e
Serviços, o principal fator responsável pela melhora do saldo da balança
comercial em 2017 foi a evolução do preço das mercadorias exportadas, que
subiram 13,6% de janeiro a agosto em relação aos mesmos meses do ano passado. O
volume de mercadorias exportadas aumentou 4,4% na mesma comparação, beneficiado
por safras recordes. A pasta estima que a balança comercial encerrará o ano com
superávit acima de US$ 60 bilhões.

A valorização de preços concentrou-se nas commodities. Entre
os produtos primários, as maiores altas foram registradas no minério de ferro
(57,3%), no petróleo bruto (40,9%) e no café (16%). A alta de preços, no
entanto, alastrou-se por outros setores.

Entre os produtos semi-elaborados, os semimanufaturados de
ferro e de aço subiram (37,6%), e o açúcar bruto valorizou-se 26%. As maiores
valorizações de produtos industrializados foram registradas nos aviões (6,9%),
nos veículos de carga (3%) e nos automóveis de passageiros (1,7%).

Fonte: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil 

Veja também