*Wilton Morais, especial para o Online

Durante a manhã de hoje (6)
lojistas da região da Rua 44, em Goiânia, manifestaram em favor da retirada de
vendedores ambulantes da região.  O ato
foi organizados pela Associação de lojistas da 44, e os profissionais fecharam a
rua com araras de roupa e ateou fogo em pneus. O protesto durou até o fim da
manhã.

Por meio de nota, a Prefeitura de
Goiânia informou estar buscando soluções para mediar o conflito entre lojistas
e vendedores ambulantes.  “Para solução
imediata, está em andamento um convênio com a Política Militar de Goiás para
dar segurança aos lojistas, ambulantes e aos fiscais da Secretaria de
Planejamento e Habitação”, informou a nota.

Como solução definitiva, a
Prefeitura esclareceu que a Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico,
Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec) está finalizando um projeto de
revitalização das áreas comerciais de Goiânia. O projeto contemplará tanto a
região da Rua 44, quanto as avenidas 24 de Outubro e Bernardo Sayão.

Risco

A Associação Empresarial da
Região da 44 (AER44) reconheceu que há uma eminente necessidade de intervenção
do poder público para restabelecer a ordem social, jurídica e urbanística na
Região da 44. “Não compactuamos com a realização de manifestações aleatórias e
feitas com atos de vandalismo, como uso de rojões, fechamento de ruas e queima
de pneus e lixo na rua, o que ocasiona grande risco já que no local funciona
feiras livres e um comércio forte de confecção, ou seja, uma área de grande
potencial inflamável”, informou a associação.

Apesar disso, a associação negou ser
participante das ações de manifestação. “As últimas manifestações realizadas
semana passada e hoje, apesar da motivação justa, foram encabeçadas por pessoa
que não representa, de fato, os mais de 12 mil lojistas da Região, e que não
tem ou sequer teve algum dia loja em qualquer shopping ou galeria do Pólo da 44”,
alegou a AER44 por meio de nota.