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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Posição

Garantias individuais estão sendo violentadas diuturnamente, diz Presidência

Nota foi divulgada um dia após a PF concluir inquérito em que apresenta indícios de crime por parte do presidente Michel Temer e a prisão do empresário Joesley Batista

Lucas de Godoipor Lucas de Godoi em 12 de setembro de 2017
Garantias individuais estão sendo violentadas diuturnamente
Nota foi divulgada um dia após a PF concluir inquérito em que apresenta indícios de crime por parte do presidente Michel Temer e a prisão do empresário Joesley Batista

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A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República divulgou nota hoje (12) em que afirma que o Estado Democrático de
Direito existe para preservar a integridade do cidadão, para coibir a barbárie
da punição sem provas e para evitar toda forma de injustiça, mas que nas
últimas semanas o Brasil vem assistindo exatamente o contrário.

O texto afirma que “garantias individuais estão sendo
violentadas, diuturnamente” e que “chega-se ao ponto de se tentar condenar
pessoas sem sequer ouvi-las”, portanto, “sem se concluir investigação”, “sem se
apurar a verdade” e “sem verificar a existência de provas reais”.

A nota registra que “facínoras roubam do país a verdade” e
“bandidos constroem versões ‘por ouvir dizer’ a lhes assegurar a impunidade ou
alcançar um perdão, mesmo que parcial, por seus inúmeros crimes”. Diz ainda que
“reputações são destroçadas em conversas embebidas em ações clandestinas”.

O texto divulgado pela Secom afirma que vazamentos
apresentam conclusões que transformam em crimes ações que foram respaldas em
lei: o sistema de contribuição empresarial a campanhas políticas era
perfeitamente legal, fiscalizado e sob instrumentos de controle da Justiça
Eleitoral. “Desvios devem ser condenados, mas não se podem criminalizar aquelas
ações corretas protegidas pelas garantias constitucionais.”

A nota foi divulgada um dia após a Polícia Federal concluir
inquérito em que apresenta indícios de crime por parte do presidente Michel
Temer e demais integrantes do chamado “grupo do PMDB da Câmara” e após a prisão
do empresário Joesley Batista. 

(Agência Brasil) Foto: VEJA

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