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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Homicídio

Casal vítima de homicídio é sepultado em Goiânia

Câmeras de segurança registraram momento de um dos homicídios. Suspeito ainda está foragido

Postado em 19 de setembro de 2017 por Guilherme Araújo
Casal vítima de homicídio é sepultado em Goiânia
Câmeras de segurança registraram momento de um dos homicídios. Suspeito ainda está foragido

Márcio Souza e Victor
Lisita 

Um grande número de
amigos e familiares compareceu no enterro do casal Camila Edna Silveira, de 28
anos e Mário Silva de Moura, de 26, na tarde desta terça-feira (19). O
sepultamento ocorreu no Cemitério Santana, por volta das 13h20, em Goiânia.
Ambos foram assassinados a tiros na própria casa na noite de domingo (17).

Câmeras de segurança
registraram quando o carro do autor do crime estacionou em frente à casa das
vítimas. O vídeo mostra um indivíduo descendo do veículo e, momentos depois,
uma pessoa cai na calçada, seguida de uma pequena luz. Ao final, ele entra no
veículo e foge do local em marcha ré.

A gravação foi
recolhida pelo delegado Thiago Martiniano, responsável pelo caso. Ele declarou
à imprensa que as imagens serão analisadas e novas informações só podem ser
repassadas ao fim da investigação.

Sem antecedentes
criminais, os noivos foram velados juntos na segunda-feira (18) e tiveram seus
corpos sepultados no mesmo túmulo. Amigos e parentes enviaram coroas de flores
para homenageá-los. Mário era natural de Palmeiras do Tocantins (TO) e
trabalhava em uma rede de farmácias. Já Camila vinha de Estreito (MA) e era
contadora.

Até o momento, duas
linhas de investigação foram traçadas, segundo o delegado Dannilo Proto, da
Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). “Um homem,
supostamente conhecido do casal, entrou na casa. Eles conversaram por alguns
minutos e houve os disparos. Inicialmente, trabalhamos com as hipóteses de
crime passional ou acerto de contas”, informou à imprensa.

Informações
preliminares dão conta de que o assassino, ainda foragido, pode ser conhecido
do casal. Questionada pelo HOJE, a Polícia Civil não quis comentar o caso e disse que as
investigações seguem em segredo de justiça. 

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