Indicador de Incerteza da Economia recua e atinge menor nível desde abril
Ainda segundo a FGV, ao cair 7,5 pontos no mês, o IIE-Br Mídia contribuiu com -6,6 pontos para o recuo do índice geral
O Indicador de Incerteza da
Economia (IIE-Br) recuou 10,8 pontos entre agosto e setembro, o terceiro recuo
consecutivo, passando de 130,1 pontos para 119,3 pontos. Com a nova queda, o
indicador atinge o menor nível desde abril de 2017, quando encontrava-se em
118,8 pontos.
Os dados do IIE-Br foram
divulgados hoje (28), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio
Vargas (Ibre/FGV). Na avaliação do economista da FGV Pedro Costa Ferreira, dois
fatores explicam a queda no indicador: a
diminuição das incertezas com relação à condução da política econômica
claramente refletido no IIE-Br Expectativa e, em segundo lugar, o sentimento de
que a condução da política econômica não sofrerá grandes desvios a médio prazo.
“O principal destaque nessa queda
acentuada do indicador de incerteza é a volta para o nível anterior à
divulgação dos áudios da JBS com o presidente Temer, em relação à elevada média
dos últimos três anos”, disse.
Para ele, mesmo com o resultado
de setembro parecendo baixo, “ele ainda está longe da média histórica de 100
pontos”.
A Fundação Getulio Vargas
explicou que a queda do Indicador de Incerteza da Economia em setembro foi
determinada pelos recuos nos componentes mídia e expectativa. Ainda segundo a
FGV, ao cair 7,5 pontos no mês, o IIE-Br Mídia contribuiu com -6,6 pontos para
o recuo do índice geral.
Em relação ao IIE-Br Expectativa,
o recuo de 18,2 pontos, contribuindo com -4,6 pontos para a queda do indicador
agregado de incerteza. Já o IIE-Br Mercado aumentou 3,3 em setembro, em relação
a outubro, com um impacto positivo de 0,4 ponto no IIE-Br.
Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução