Domicílios próprios já pagos são a maior parte no país
Em 2016, havia 69,2 milhões de domicílios no Brasil
A Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (24) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima que havia 69,2 milhões de
domicílios no Brasil em 2016. Desse total, 86% eram casas (59,6 milhões) e
13,7%, apartamentos (9,5 milhões).
Os domicílios próprios já pagos
representavam 68,2% (47,2 milhões); 5,9% eram próprios, mas ainda estavam sendo
pagos (4,1 milhões). Os domicílios alugados respondiam por 17,5% do total (12,1
milhões de domicílios), os cedidos representavam 8,2% (5,7 milhões de
domicílios) e aqueles em outra condição, como, por exemplo, casos de invasão,
0,2% (143 mil domicílios).
Serviços básicos
Dos 69,2 milhões de domicílios em
2016, 97,2% (67,3 milhões) tinham água canalizada. Em 85,8% deles, a principal
fonte de abastecimento de água era a rede geral de distribuição. Desse
contingente, em 87,3%, a disponibilidade da rede geral era diária; em 5%, a
frequência era de 4 a 6 vezes por semana; e de 1 a 3 vezes na semana, em 5,8%
dos domicílios.
Em 45,6 milhões de domicílios, o
escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa ligada à rede,
representando 65,9% do total. Em 29,7% (20,6 milhões de domicílios), o
esgotamento sanitário era por meio de fossa não ligada à rede.
Em 2016, o percentual de
domicílios cujo lixo era coletado diretamente por serviço de limpeza foi 82,6%
(57,2 milhões de domicílios). Em 7,7% dos casos (5,4 milhões de domicílios), o
lixo era coletado em caçamba de serviço de limpeza e em 5,7 milhões de
domicílios (8,2%), era queimado na propriedade.
O levantamento estimou que quase
a totalidade dos domicílios (99,8%) tinha energia elétrica, seja fornecida pela
rede geral, seja por fonte alternativa. Em 99,5% do total (68,9 milhões de
domicílios), havia energia elétrica proveniente da rede geral e a disponibilidade
era em tempo integral em 99,2% dos casos (68,3 milhões).
Bens e serviços
Em 2016, verificou-se que, em
92,3% dos domicílios, pelo menos um morador tinha telefone móvel celular,
enquanto o telefone fixo convencional era encontrado em apenas 34,5%. A
geladeira foi outro item encontrado na quase a totalidade dos domicílios, com
um percentual de 98,1% no Brasil. Em 2016, 97,4% dos domicílios tinham
televisão.
O acesso à internet no domicílio,
por parte de algum morador, chegou a 63,6%. Segundo o IBGE, 60,3% dos acessos
foram por telefone celular, 40,1% por microcomputador, 12,1% por tablet, 7,7
pela televisão.
A posse de máquina de lavar roupa
apresentou diferenças entre as grandes regiões, com uma média nacional de 63%.
O menor percentual foi obtido no Nordeste (33,5%), seguido da Tegião Norte
(41,4%). As regiões com os maiores percentuais foram Sul (83,3%), Sudeste
(76,8%) e Centro-Oeste (67,1%).
No Brasil, 47,4% dos domicílios
tinham carro, 21,8%, motocicleta e 10,4%, ambos.
Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução