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quinta-feira, 29 de agosto de 2024
Índices

Municípios terão cota maior de ICMS em 2018

Até 30 de novembro deste ano foram repassados aos municípios cerca de R$3 bilhões ao todo, sendo R$ 2,5 bilhões só de ICMS creditado

Postado em 20 de dezembro de 2017 por Victor Pimenta
Municípios terão cota maior de ICMS em 2018
Até 30 de novembro deste ano foram repassados aos municípios cerca de R$3 bilhões ao todo

Diferente de 2016, a maioria dos municípios obteve
ganhos no Índice de Participação dos Municípios (IPM) em 2017. Do total de 246
municípios, 135 registraram ganhos no índice, contra 112 no ano passado. O IPM
2017, que define a partilha do ICMS para o próximo ano, foi votado no Conselho
Deliberativo (Coíndice) na terça-feira (19), e disponibilizado hoje (20) no site da Secretaria da Fazenda (Sefaz). “Os ganhos estão relacionados principalmente ao ICMS ecológico,
passou de 96 para 156 contemplados”, explicou o secretário executivo do
Conselho, Fabiano Gomes.

Entre os municípios que mais melhoraram seus índices de ICMS
em 2017 estão:

Morro Agudo de Goiás: (76,70%, contra 0,24% em 2016);

Santa Rosa de Goiás (73,72% frente a -2,26%);

Edealina (71,60% contra -15,85% ano passado).

Já as perdas no índice foram maiores para:

Hidrolina (- 49,46%);

Caturaí (-39,57%);

São Simão (-33,86%).

Ao todo, 111 municípios perderam e 135 ganharam e receberão
maior cota de ICMS no próximo ano. De acordo com o secretário-geral do
Conselho, em relação ao IPM provisório definido em agosto o cálculo mudou
bastante. “Isso se deu pela alteração na metodologia de cálculo entre os 37
municípios geradores de energia elétrica de fonte hidráulica”, explicou.

Para definir o índice provisório foi utilizada a Lei
Complementar 158/2017 que prevê o cálculo do índice tomando como base o preço
médio da energia oriunda de hidrelétricas, e neste caso apenas 10 dos 37 municípios
iriam ganhar, todos outros perderiam. Porém, a LC não foi regulamentada pela
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) o que levou o Conselho a aplicar o
mesmo método do ano passado, que é o cálculo pelas notas ficais eletrônicas
emitidas.

Até 30 de novembro deste ano foram repassados aos municípios
cerca de R$3 bilhões ao todo, sendo R$ 2,5 bilhões só de ICMS creditado. O IPM
define a partilha do ICMS que é o principal imposto. Para os outros impostos
são critérios de distribuição diferentes.

Confira como ficou o índice para cada município neste link.

Foto: Reprodução/Unieducar

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