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domingo, 1 de setembro de 2024
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Plástica

Radiofrequência invasiva promete resultados maiores contra flacidez

Cirurgiã Plástica explica as indicações do novo procedimento no país

Postado em 17 de janeiro de 2018 por Aline Carleto
Radiofrequência invasiva promete resultados maiores contra flacidez
Cirurgiã Plástica explica as indicações do novo procedimento no país

Conhecida por aqueles que desejam diminuir a flacidez, a
radiofrequência vem tomando espaço no ramo estético. Atualmente o método de
radiofrequência invasiva é considerado de maior eficiência e se tornou grande
sugestão entre os profissionais da área.

A radiofrequência é o uso do calor com o intuito de gerar
uma lesão térmica controlada, tendo como um dos efeitos o estímulo do colágeno,
uma vez que ele recebe ação de contração imediata, remodelação e formação
(neocolagênese) a longo prazo. O procedimento pode ser realizado de forma
transcutânea e invasiva.

A cirurgiã plástica, Marcela Benetti Scarpa explicou a
diferença dos dois procedimentos citados. 
“O primeiro processo tem a desvantagem da barreira da pele, que limita o
aumento de temperatura, em torno de 42 graus, devido ao maior risco de
queimaduras, tendo como consequência um menor efeito. Já na radiofrequência
invasiva, o aquecimento é abaixo da pele, com otimização de resultados. Suas
principais indicações são diminuição de gordura, quebra de fibrose e contração
de pele para tratamento de flacidez”, disse.

Este segundo método é realizado sob anestesia local, e sua
aplicação é feita através de uma microcânula. Possui a vantagem de ser
realizado em consultório e com recuperação mais rápida para pacientes que não
desejam submeter-se a uma cirurgia. Essa técnica permite um aquecimento maior
abaixo da pele, com menor transmissão na superfície cutânea e maior segurança.

Vale lembrar que a radiofrequência invasiva não substitui o
procedimento cirúrgico quando o mesmo estiver indicado, tendo este último
resultados superiores. De acordo com a doutora, o procedimento pode ser
realizado para tratamento de flacidez de pele (pescoço, braços, coxas),
fibrose, celulite, rugas finas, flacidez vaginal. Pode ser associado a
cirurgias (como lipoaspiração), em um mesmo tempo ou após, para otimização de
resultado.

A radiofrequência transcutânea pode ser realizada por
qualquer profissional da área estética capacitado porém, a radiofrequência
invasiva é de uso exclusivamente médico (dermatologistas e cirurgiões
plásticos). “O uso sem conhecimento anatômico e fisiológico pode causar danos
locais de difícil resolução, porém com profissionais capacitados é extremamente
seguro. É uma nova tecnologia no Brasil que pode ser usada como mais uma opção
no arsenal de tratamentos”, finalizou Marcela.

(Assessoria)

Foto: divulgação 

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