Ex-modelo adolescente acusa David Copperfield de assédio sexual
Copperfield teria convidado Brittney Lewis para um de seus shows na Califórnia após conhecê-la na competição em setembro de 1988, quando ele tinha 32 anos e ela 17
Uma ex-modelo adolescente acusou o ilusionista David Copperfield de drogá-la e agredi-la sexualmente em 1988, depois que ele foi jurado de uma competição de modelos no Japão da qual ela participou.
Copperfield, de 61 anos, disse em publicações no Twitter e no Instagram na quarta-feira que havia sido falsamente acusado de má conduta sexual no passado e que estava prestes a “enfrentar uma nova tempestade”.
Horas depois, o site de notícias de entretenimento The Wrap publicou as alegações de Brittney Lewis, que disse que Copperfield a convidou para um de seus shows na Califórnia após conhecê-la na competição em setembro de 1988, quando ele tinha 32 anos e ela 17.
Foi durante essa viagem que ela foi drogada e agredida, disse Brittney Lewis, segundo o The Wrap.
“Ele estava beijando o meu rosto e então eu lembro dele começar a descer no meu corpo com o seu rosto”, disse ela, segundo o site. “Eu apaguei completamente”.
Na manhã seguinte, “ele queria que eu soubesse que nada tinha acontecido porque eu era menor de idade”, disse a ex-modelo, segundo o site.
A Reuters não pôde confirmar independentemente a alegação. Brittney Lewis não estava imediatamente disponível para comentário.
Uma porta-voz de Copperfield, Staci Wolfe, não quis comentar sobre o caso.
“Como vocês sabem, David fez uma declaração sobre o #MeToo em suas redes sociais, mas nós não vamos comentar sobre essa história”, disse Wolfe em um email, se referindo ao movimento online #MeToo de vítimas de assédio ou abuso sexual.
Múltiplas acusações de assédio sexual contra atores homens, cineastas e agentes têm abalado Hollywood desde outubro de 2017, fazendo grandes personalidades serem demitidas, forçadas a deixar seus cargos, ou retirados de projetos criativos. Nos Estados Unidos, o escândalo também envolveu homens na política, negócios e no ambiente de trabalho, inspirando o movimento #MeToo.
Fonte: Agência Reuters
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