Queridinha entre boa parte dos leitores, as histórias em
quadrinhos, popularmente conhecidas como HQs, tem conquistado cenários que vão
para além de seu público já costumeiro. Com um mercado crescente, eventos como
a Comic Con Experience e a Anime Friends são prova viva de que o consumidor tem
buscado cada vez mais maneiras de se entreter.

Para além dos clássicos, como a argentina Mafalda ou Calvin
and Hobbes, com tiragens de novas publicações já encerradas, novas edições e
remakes como a Turma da Mônica Jovem chegam a vender no mercado cerca de 300
mil cópias mensais.

Além de selos como Grupo Autêntica e Barricada, alguns dos
principais também apostam no mercado
brasileiro com títulos originais e fazem sucesso. Outra empresa que começou
seus projetos no mundo das HQs é a Rico editora, que acabou de criar o próprio
selo de quadrinhos brasileiros e em breve lançará A noiva IV, HQ nacional que
reconta a Revolução Pernambucana de 1817.

Novidade

Com roteiro do dramaturgo,
roteirista e diretor Eron Villar, e belíssimas ilustrações de Thony Silas,
renomado quadrinista que já trabalhou para a Marvel e DC Comics, “A noiva IV”, livremente
inspirada na obra A
Noiva da Revolução, do autor Paulo Santos de Oliveira, a
publicação reconta de forma poética, em letras, traços e cores, o que seria o
primeiro capítulo de uma série de episódios marcantes do ciclo das revoluções
em Pernambuco.

Esta
é a primeira publicação da empresa UEON Productions, produtora de conteúdo
multimídia fundada no Recife e que promove conexão entre várias plataformas de
comunicação e a linguagem contemporânea dos quadrinhos. Agora, no 4º
volume, A Noiva ganha
o apoio da Rico Editora, através do selo Rico Quadrinhos, voltado para
incentivar a cultura das HQs no Brasil.

Nesse número, a história do
quadrinho reconta como a revolução segue ganhando forças e avança para o
interior de pernambuco e outros estados da região. Paraíba e Rio Grande do
Norte se aliam aos patriotas, mas a poderosa Bahia se declara fiel à Coroa. No
Crato, Ceará, Bárbara de Alencar e seu filho, José Martiniano, iniciam um
movimento orientados pelo governo pernambucano.

 Foto: Reprodução