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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
IBGE

Volume de serviços no Brasil fecha 2017 com queda de 2,8%

Na comparação com dezembro de 2016, o volume cresceu 0,5% e interrompeu uma sequência de 32 quedas consecutivas

Postado em 16 de fevereiro de 2018 por Márcio Souza
Volume de serviços no Brasil fecha 2017 com queda de 2
Na comparação com dezembro de 2016

O volume de serviços no Brasil caiu 2,8% em 2017, na
comparação com o ano anterior. Já a receita nominal fechou o ano com alta de
2,5%. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje
(16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em dezembro de 2017, o setor de serviços cresceu 1,3% em
volume na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2016, o volume
cresceu 0,5% e interrompeu uma sequência de 32 quedas consecutivas.

“Estávamos desde março de 2015 sem resultados positivos [na
comparação do mês com o mesmo período do ano anterior]. É um resultado só, não
podemos ainda afirmar que se trata de uma recuperação. Mas, lógico, é um fato
positivo. Por enquanto, só podemos ver essa reação no segmento de transportes”,
disse o gerente da pesquisa, Roberto Saldanha.

A receita nominal cresceu 0,9% na comparação com novembro e
5% na comparação com dezembro de 2016.

Serviços em 2017

Cinco dos seis segmentos do setor de serviços tiveram queda
no volume no ano de 2017, com destaque para os outros serviços, com recuo de
8,9%, e os serviços profissionais, administrativos e complementares, que caíram
7,3%. 

Também tiveram queda os serviços prestados às famílias
(-1,1%), os serviços de informação e comunicação (-2%) e as atividades
turísticas (-6,5%). Os serviços de transporte, auxiliares de transporte e
correios foram os únicos com alta em 2017: 2,3%.

Segundo Saldanha, o segmento dos transportes foi
impulsionado pelo setor industrial, “que é o grande demandante desse serviço”.

Na comparação de dezembro com novembro de 2017, quatro
segmentos tiveram alta: atividades turísticas (2,8%); serviços de transportes,
auxiliares de transportes e correios (2,3%); serviços profissionais,
administrativos e complementares (0,6%) e outros serviços (0,7%). 

Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução 

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