LÃder do Estado Islâmico no Afeganistão morre em ataque dos EUA
“Um ataque aéreo das Forças Armadas dos EUA matou Qari Hikmatullah e seu guarda-costas no distrito de Bilchiragh, provÃncia de Faryab (Afeganistão), em 5 de abril”, afirmou a USFOR em comunicado
UO uzbeque Qari Hikmatullah, suposto lÃder no Afeganistão da
organização terrorista Estado Islâmico (EI), morreu em um ataque dos Estados
Unidos, anunciou nesta segunda-feira (9) o comando das Forças Armadas americanas
no Afeganistão (USFOR, na sigla em inglês). A informação é da EFE.
“Um ataque aéreo das Forças Armadas dos EUA matou Qari
Hikmatullah e seu guarda-costas no distrito de Bilchiragh, provÃncia de Faryab
(Afeganistão), em 5 de abril. No momento de sua morte, Hikmatullah era o
principal comandante do EI e o maior recrutador de combatentes do grupo no
norte do Afeganistão”, afirmou a USFOR em comunicado.
Longe dos núcleos tradicionais dos talibãs – no sul e no
leste do Afeganistão -, a provÃncia de Faryab faz limite com o Turcomenistão, e
é um dos redutos da minoria uzbeque afegã. Hikmatullah foi no passado um lÃder
do Movimento Islâmico no Uzbequistão antes de se incorporar às fileiras dos
talibãs e, finalmente, ao Estado Islâmico.
Sucessão
De acordo com as autoridades americanas, o também uzbeque
Mawlavi Habibul Rahman assumiu a liderança do EI após morte de Hikmatullah.
“As Forças Especiais afegãs e as Forças de
Contraterrorismo dos EUA mataram Hikmatullah e matarão qualquer sucessor”
que venha a substitui-lo, advertiu o comandante do Exército americano no
Afeganistão, o general John Nicholson, citado na nota.
De fato, em 16 de março, outro ataque aéreo americano tirou
a vida de dois dos principais lÃderes do grupo, Omair e Abu Samaya, quando
ambos mantinham um encontro na provÃncia afegã de Sar-e Pul. Nesse mesmo dia,
outros 13 membros do EI foram mortos em uma operação noturna, informou a USFOR.
Segundo as autoridades americanas, o Estado Islâmico no
Afeganistão foi criado em janeiro de 2015 e está integrado principalmente por
talibãs afegãos e paquistaneses.
Segundo os últimos números divulgados pelo Pentágono, os EUA
mantêm cerca de 14 mil militares no Afeganistão, a maior parte deles integrados
na missão “Resolute Support” (Apoio Decidido), da Otan.
Na disputas dos EUA na região, que começou no final de 2001,
já morreram cerca de 2.400 americanos.
Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução/Internet