Energia elétrica e alimentos elevam a inflação em Goiânia
Grupo Habitação teve alta de 1,52%, sendo a energia elétrica, com elevação de 5,65% a maior responsável
O aumento nos gastos com a energia elétrica e em alguns produtos de alimentação foi o grande responsável pela alta de 0,52% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia em maio. Esta foi a maior alta para o mês desde 2015, segundo o Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento. No ano, o índice acumula taxa de 1,29%.
De acordo com o levantamento, o grupo Habitação teve alta de 1,52%, sendo a energia elétrica, com elevação de 5,65% a maior responsável. O impacto ocorreu em razão da cobrança da bandeira amarela na tarifa, em vigor desde o dia 1º de maio. O gás de cozinha (0,15%); aluguel residencial (0,55%); sabão em pó (1,85%), sabão em barra (1,07%) e detergente líquido (0,66%) foram outros itens que colaboraram com a elevação de preços no grupo.
Já no grupo Alimentação, os destaques ficaram com batata inglesa (16,78%), pão francês (3,85%) e carne bovina (2,08%). Também tiveram alta a cebola (15,23%), repolho (15,51%), alface (5,71%), tomate (4,78%). Os demais grupos de despesas que ajudaram a confirmar o resultado positivo deste mês foram: Vestuário (0,61%), Transportes (0,21%) e Educação (0,18%).
No caso dos Transportes, foi registrado aumento de preço no óleo diesel (6,70%), gasolina comum (0,45%); motocicleta (3,80%). Já no grupo Educação, as altas ocorreram nos preços do uniforme escolar (2,40%) e de revistas (4,37%).
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro apresentaram índices negativos: Despesas Pessoais (-0,24%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,24%), Comunicação (-0,59%) e Artigos Residenciais (-0,46%). O comportamento de preços em maio tornou a cesta básica mais cara para o consumidor. Em abril, ela custava R$ 296,37. Em maio, chegou a R$ 300,39, uma variação de 1,36% no mês.