Em Goiás, Temer comenta o reajuste nos salários dos ministros
Com um aumento seria de 16,38% que causa um impacto de R$ 4 bilhões nos cofres públicos
O presidente Michel Temer (MDB) esteve nesta sexta-feira (10) em Goiânia e em discurso, afirmou que vai analisar o reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) apenas se a proposta passar pela votação do Congresso. A declaração foi feita durante entrega de casas populares em na capital.
“O Congresso vai examinar. O assunto está começando a ser debatido. Se chegar às minha mãos, vou examinar”, disse.
A proposta de elevar os salários dos ministros de R$ 33.763 para R$ 39.293, um reajuste de 16,38%, foi anunciado na quarta-feira (8), ao aprovar o orçamento da Corte para o próximo ano.
O impacto seria de R$ 4 bilhões nas contas públicas, considerando o Executivo, Legislativo, Ministério Público e também os estados da federação. A estimativa foi feita por consultorias da Câmara e do Senado Federal.
O aumento nos salários dos ministros gera um efeito-cascata nas contas, porque representa o teto do funcionalismo público. Caso o limite seja alargado, aumenta também o número de servidores que poderão receber um valor maior de gratificações e verbas extras que hoje ultrapassam o teto.
Além disso, há categorias que têm o salário atrelado proporcionalmente ao de ministros do Supremo.