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domingo, 22 de dezembro de 2024
Ciência

Mais de R$ 18 milhões serão investidos em pesquisas na Antártica

O dinheiro vai ser aplicado no financiamento de pesquisas sobre o papel da criosfera no sistema terrestre e as interações com a América do Sul

Postado em 22 de agosto de 2018 por Katrine Fernandes
Mais de R$ 18 milhões serão investidos em pesquisas na Antártica
O dinheiro vai ser aplicado no financiamento de pesquisas sobre o papel da criosfera no sistema terrestre e as interações com a América do Sul

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram nesta quarta-feira (22) edital de R$ 18,028 milhões para pesquisas do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).

Os projetos podem ser submetidos até 8 de outubro de 2018. O resultado final será divulgado no dia 30 de novembro deste ano.

O dinheiro vai ser aplicado no financiamento de pesquisas sobre o papel da criosfera no sistema terrestre e as interações com a América do Sul, a dinâmica da alta atmosfera na Antártica, interações com o geoespaço e conexões com a América do Sul, além das mudanças climáticas e o Oceano Austral.

As pesquisas incluirão ainda a biocomplexidade dos ecossistemas antárticos, suas conexões com a América do Sul e mudanças climáticas,  geodinâmica e história geológica da Antártica e suas relações com a América do Sul, química dos oceanos, geoquímica marinha e poluição marinha, ciências humanas e sociais, biologia humana e medicina polar e inovação em novas tecnologias.

Do valor total do edital, R$ 7,1 milhões são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 3,704 milhões do orçamento do MCTIC. Já o CNPq vai destinar R$ 1,5 milhão para o edital, enquanto a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai aportar R$ 5,724 milhões.

Momento

A liberação dos recursos ocorre no momento em que são concluídas as obras de construção da nova Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), que substituirá a antiga estrutura, destruída em um incêndio em 2012.

A nova base brasileira terá 4,5 mil m², com espaço para 17 laboratórios, refeitório, ultrafreezers para armazenamento de amostras e materiais usados nas atividades científicas, setor de saúde, biblioteca e sala de estar. 

Fonte: Agência Brasil

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