Da Redação

Uma operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e parceiros, deflagrada dentro do Programa Goiás Contra a Carne Clandestina, apreendeu entre os dias 3 e 7 de dezembro no interior do Estado, mais de 2,4 toneladas de produtos de origem animal impróprios para o consumo. A operação ocorreu na comarca de Silvânia, mobilizando o Ministério Público de Goiás e os órgãos parceiros no projeto.

Segundo dados da Agrodefesa e das Vigilâncias Municipal e Estadual, ao todo foram inspecionados 45 estabelecimentos, com a apreensão de 1.898 quilos (kg) de produtos de origem animal irregulares nos locais visitados no município, incluindo pescados. Foram registradas ocorrências em 16 desses estabelecimentos nas quais resultaram em 13 termos de fiscalização e 2 autos de prisão em flagrante pela Agrodefesa. Já os dados do Procon Goiás apontam a apreensão de 1.119 itens (526 kg) de produtos impróprios, com a autuação de 29 estabelecimentos (todos os que foram inspecionados pelo órgão).

Os produtos apreendidos foram inutilizados e descartados. Os estabelecimentos comerciais que foram fiscalizados poderão apresentar defesa e terão oportunidade para se adequar, continuando a ser monitorados pela fiscalização local.

A ação foi articulada pelo Centro de Apoio Operacional do Consumidor e Terceiro Setor do MP-GO, coordenado pelo promotor Rômulo Corrêa de Paula, e pelo promotor Carlos Luiz Wolff de Pina, titular da Promotoria de Silvânia. A iniciativa teve como objetivo combater o abate e a comercialização de produtos de origem animal clandestinos (sem inspeção, sem rotulagem, com prazo de validade vencido, fora dos padrões de higiene, entre outras irregularidades).

Participaram, em conjunto com o MP-GO, órgãos parceiros como os mencionados Procon Goiás, Agrodefesa, Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal, além da Superintendência de Polícia Técnico-Científica e Polícia Civil.

Balanço geral 

Realizada desde 2015, as operações do Programa Goiás Contra a Carne Clandestina já resultaram na apreensão de mais de 82 toneladas de alimentos impróprios para o consumo até dezembro deste ano. Neste período, foram realizadas 27 ações de fiscalização, em 1.266 estabelecimentos comerciais em diferentes regiões do Estado, com a efetivação, ainda, de 22 autos de prisão em flagrante.