Governador faz apelo a professores para manterem aulas
Governador afirma que situação de calamidade foi criada por antigos gestores e que as crianças não podem pagar pelo crime de outros
Da Redação
O Governador Ronaldo Caiado (Democratas), em coletiva de imprensa no começo desta da tarde desta segunda-feira (28), fez apelos aos professores da rede estadual de ensino do Estado de Goiás. O governador esclareceu a situação fiscal do estado e afirmou que os alunos não podem pagar pelos crimes que as gestões passadas cometeram contra os cofres públicos. Na ocasião, ele anunciou a manutenção do vale alimentação para todos os profissionais da rede pública. O benefício também se estende aos demais servidores do Estado que recebem até R$ 5 mil.
Caiado confirmou o pagamento da folha de dezembro, a proposta é que o salário seja pago em 5 parcelas. Ele reforçou o pedido para que os professores não paralisem as aulas e que as medidas possíveis para o pagamento da folha de dezembro estão sendo tomadas. “Quero também pedir que reflitam, principalmente professores, nossos alunos não tem que pagar pelos nossos antecessores, eles não podem ser vítimas daquilo que praticaram com as finanças do nosso estado de Goiás. Vocês tem meu compromisso, dezembro será pago. Eu não posso fechar hospitais e não posso deixar a segurança pública sem o mínimo de condições de mobilização. Eu peço o apoio de cada um de vocês”, apelou aos professores.
O governo enviou uma proposta para o pagamento da folha de dezembro em cinco parcelas escalonadas. Os servidores que recebem até R$ 3.3 mil reais seriam os primeiros a receberem. A folha do mês de dezembro não foi empenhada pelo ex-governador tucano, José Eliton, e Ronaldo Caiado diz que recebeu o estado sem caixa para realizar o pagamento. Foi decretado, na semana passada, estado de Calamidade Financeira enquanto o estado tenta se adequar as regras para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal.
Na ocasião, Caiado também afirmou ter enviado ao Legislativo goiano, conforme havia prometido em campanha eleitoral, a proposta de lei que prevê a extinção da chamada terceira classe das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros e a equiparação salarial dos servidores que compunham essa categoria.